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26/05/2014
Mundo árabe cresce como destino do calçado brasileiro
 
São Paulo - Os dois países árabes que fazem parte da lista dos 20 principais compradores do calçado brasileiro no exterior aumentaram sua importância como destino. A Arábia Saudita passou de décimo maior importador, posição que ocupava no primeiro trimestre, para nono no quadrimestre encerrado em abril. Os Emirados subiram de 16° lugar para 14° em igual comparação, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Calçados (Abicalçados).

Os motivos foram o aumento significativo das exportações para as duas regiões. O mercado saudita aumentou as suas compras em 92,3% em volume, de 539,3 mil pares de janeiro a abril de 2013 para 1,03 milhão no mesmo período deste ano. Os embarques quase dobraram. A receita gerada para a indústria brasileira com as vendas para a Arábia Saudita avançou 85,9%, de US$ 5,8 milhões para US$ 11 milhões na mesma comparação. A participação dos sauditas nas exportações gerais do segmento saiu de 1,6% para 3%, em valores.

Os Emirados compraram uma quantidade 84,1% maior em calçados brasileiros, de 330 mil pares de janeiro a abril do ano passado para 607,6 mil nos primeiros quatro meses deste ano. O aumento da receita gerada com estes embarques, porém, foi menor, sinalizando que o país árabe comprou neste ano sapatos com valores inferiores aos adquiridos no ano passado. A exportação gerou US$ 5,3 milhões no primeiro quadrimestre de 2013 e US$ 6,7 milhões nos mesmos meses de 2014. Os preços dos produtos foram 31% menores.

Os maiores compradores dos calçados brasileiros no acumulado deste ano até abril foram Estados Unidos, em primeiro lugar, seguido por Angola, França, Argentina, Paraguai, Colômbia, Bolívia, Rússia. Em nono lugar estiveram os sauditas e depois Chile, Austrália, Peru, Alemanha, Emirados, Equador, Itália, Cuba, Reino Unido, Israel e México.

Como um todo, as exportações brasileiras de calçados geraram para a indústria da área US$ 359,9 milhões no primeiro quadrimestre. O valor correspondeu ao envio de 46,3 milhões de pares. Houve queda de 2,5% na receita e aumento de 6,2% no volume porque os calçados foram embarcados com preços 8,2% menores do que nos quatro primeiros meses de 2013.

Fonte: Anba
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