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14/05/2014 | |
Exportação da Kepler Weber cresce 70% | |
Empresa atribui aumento das vendas ao exterior no primeiro trimestre à diversificação de mercados. Aposta é de mais crescimento no Leste Europeu e na África. Receita e lucro também cresceram. São Paulo – As exportações da fabricante brasileira de silos de armazenagem de grãos Kepler Weber cresceram 70% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com o balanço do período divulgado na noite de segunda-feira (12) pela empresa, após o fechamento dos mercados. Em conferência de resultados realizada nesta terça-feira (13), o diretor vice-presidente da Kepler Weber, Olivier Colas, afirmou que as exportações cresceram em razão da diversificação dos mercados compradores. Colas afirmou também que a aposta da empresa é ampliar mais as vendas para países da África, América do Sul e do Leste Europeu. “Estamos com boas perspectivas também na África, particularmente o leste africano e continuamos com boas perspectivas na América do Sul”, afirmou. Ele observou, porém, que a empresa não espera fechar grandes negócios na Argentina e na Venezuela porque a atual política econômica destes países não incentiva investimentos em armazenagem. No primeiro trimestre deste ano, a receita líquida da Kepler Weber cresceu 45% e chegou a R$ 173,2 milhões. O lucro líquido, de R$ 23,8 milhões, foi 176,4% superior ao obtido nos primeiros três meses de 2013. Da receita gerada, R$ 127,9 milhões vieram de produtos para armazenagem de grãos. As exportações corresponderam a 11,67% da receita e somaram R$ 20,2 milhões. Nos três primeiros meses do ano passado, a receita com exportações foi de R$ 11,9 milhões e sua participação no faturamento da empresa ficou em 10%. Em volume, a expansão das vendas externas foi de 20%. Entre janeiro e março deste ano, foram exportadas 19,7 mil toneladas. No mesmo período de 2013, haviam sido embarcadas 16,4 mil toneladas. Entre os motivos para a expansão do negócio, ele citou a previsão para a safra de grãos deste ano, que é de 190 milhões de toneladas, linhas de crédito a juros de 3,5% oferecidas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e o Banco do Brasil para a construção e ampliação de armazéns e o déficit de armazenagem de grãos, que estimula os investimentos em silos. As ações da empresa cotadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerraram o pregão desta terça-feira (13) cotadas a R$ 38,60, com alta de 8,12%. A Bovespa encerrou o dia em baixa de 0,27%. Fonte: ANBA |