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26/03/2014
Em seminário, Mauro Borges destaca pilares da política industrial
 
Brasília (26 de março) - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, destacou, nesta quarta-feira, o sucesso dos pilares da política industrial para o enfrentamento dos efeitos de uma conjuntura internacional desfavorável desde 2008. “A crise econômica que teve início em 2008 é uma tormenta estrutural de grande envergadura. Apesar disso, o Brasil segue seu curso”, afirmou, ao participar do seminário “O Panorama da Economia Brasileira”, promovido pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados.

De acordo com Borges, a política industrial brasileira está calçada em três pilares: 1) redução dos custos de produção; 2) regime tributário especial para grandes cadeias industriais; e 3) política de comércio exterior.

No caso da redução dos custos de produção, o ministro ressaltou a importância do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), criado justamente para combater os efeitos da crise. “O programa é um dos mais poderosos e eficientes do mundo”, apontou o ministro, que listou ainda medidas de desoneração da folha de pagamento.

Na questão do regime tributário especial, Borges argumentou que as ações de governo para o adensamento de cadeias produtivas têm se mostrado eficazes na estratégia de integração do Brasil com o mercado internacional. Ele exemplificou os setores de petróleo e gás, de fármacos e de automóveis.

Sobre a política de comércio exterior, Borges destacou a importância das ações de defesa comercial. “O nosso prazo para análise de processos de ações antidumping é de 32 dias, um dos mais céleres do mundo e dentro do padrão dos países desenvolvidos”, assinalou.

Por fim, o ministro afirmou que, até o final do ano, será lançado o Portal Único do Comércio Exterior, plataforma que vai integrar os sistemas de diferentes órgãos envolvidos com o tema. “O comércio internacional brasileiro é da ordem de US$ 500 bilhões por ano. Com as medidas de modernização e redução de burocracia que estamos adotando, os fluxos de comércio devem se expandir, com o consequente aumento de competitividade”, assinalou.

FONTE:MDIC
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