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28/06/2013
Importador de Omã busca alimentos no Brasil
 
O presidente do Al-Manji Group está em São Paulo, onde tem encontros de negócios com produtores brasileiros da área e também de máquinas. Omã compra alimentos no exterior e quer parceria com empresas do segmento.

São Paulo – Uma empresa importadora de Omã, a Al-Manji Group, quer comprar alimentos do Brasil e o presidente do conselho da companhia, Salim Sulaiman Sloum Al-Manji, está em São Paulo em busca de fornecedores. O empresário teve encontros de negócios nesta quarta-feira (26) e quinta-feira (27) na Câmara de Comércio Árabe Brasileira, com produtores de alimentos, além de máquinas. Segundo ele, há 80% de chances de fechar negócios. Al-Manji estará no Rio de Janeiro a partir do final de semana e irá assistir a final da Copa das Confederações, na qual a Seleção Brasileira de Futebol vai jogar.

Al-Manji é também vice-presidente do Comitê de Recursos Humanos e Mercado de Trabalho e membro do Comitê de Segurança Alimentar da Câmara de Comércio e Indústria de Omã. A vinda dele ao Brasil faz parte do projeto da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) de trazer importadores ao País para conhecer o setor produtivo e também acompanhar os jogos da Copa das Confederações, que estão ocorrendo no País. A viagem dele, por ser árabe, teve apoio também da Câmara Árabe. Ele desembarcou no Brasil na segunda-feira (24).

Como integrante da Câmara de Comércio e Indústria de Omã, Al-Manji afirma que seu país está preocupado com a segurança alimentar e essa foi uma das motivações da sua viagem. Omã produz basicamente petróleo e gás. Na área alimentar uma das poucas produções é de tâmaras, os demais itens são todos buscados no exterior. No Brasil, Al-Manji está pesquisando principalmente carne de frango, limão, maçã e gengibre. A sua empresa, no entanto, também importa outras carnes, como a bovina, enlatados e todo tipo de frutas.

Al-Manji diz que quer conhecer mais ainda o setor produtivo da área. O Al-Manji Group importa produtos e os distribui no mercado de Omã e também nos demais países da região. Em frutas, por exemplo, as importações alcançam entre 80 toneladas e 90 toneladas ao mês. A companhia ainda não compra do Brasil - apenas recebeu alguns produtos via Dubai - e essa foi a primeira vez do empresário no País. O grande fornecedor da Al Manji, segundo o empresário, é a China.

De acordo com Al-Manji, antes de vir a São Paulo ele não sabia nada sobre o País, quando se falava em Brasil só vinha na mente dele a imagem do futebol. Desde que ele desembarcou, porém, essa visão começou a se transformar. “Vou levar essa imagem grandiosa, de que o País não é só futebol, é uma potência em alimentos”, disse o empresário para a ANBA. O omani afirma que pretende voltar ao Brasil o mais rápido possível. Ele não quer apenas comprar alimentos do País, mas pretende estabelecer parcerias com empresas e vender os seus produtos no mercado de Omã.

Como integrante da Câmara de Comércio e Indústria de Omã, ele também está interessado em reforçar os laços comerciais entre o Brasil e o seu país, fazendo com que os brasileiros também viajem mais a Omã e estabeleçam parcerias com o país árabe. Além de ter encontros de negócios, Al-Manji também visitou as zonas de cereais da cidade de São Paulo, como o Mercado Municipal, experimentou as frutas locais e aprovou a qualidade.

Fonte: ANBA
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