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31/01/2013
Pesquisas da CNI e da FGV mostram otimismo com recuperação industrial
 
Brasília (30 de janeiro) – Indicadores da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostram otimismo da indústria com retomada da atividade econômica no Brasil. Medido pela CNI, o indicador de expectativa dos empresários com a demanda para os próximos seis meses ficou em 58,4 pontos no mês de janeiro, acima dos valores apurados para o mesmo mês em 2011 e 2012. Os empresários também preveem exportações maiores e aumento das contratações de pessoal e das compras de matérias-primas, cujos indicadores ficaram em 51,8 pontos, 52,3 pontos e 55,8 pontos, respectivamente.

São positivas também as expectativas da indústria da construção civil para os próximos meses. O indicador de nível de atividade aumentou de 56,3 pontos, em dezembro do ano passado, para 59,3 pontos em janeiro deste ano – a segunda elevação consecutiva no indicador. A expectativa em relação aos novos empreendimentos melhorou e ficou em 60,1 pontos, assim como as previsões de compras de insumos e de aumento de empregos, que também melhoraram e ficaram em 58,5 pontos e 57,7 pontos, respectivamente.

Os indicadores variam de zero a cem e indicam expectativa positiva quando estão acima de 50 pontos. A Sondagem Industrial da CNI foi feita entre 7 e 17 de janeiro com 1.751 indústrias de todo o país. Dessas, 609 são pequenas, 691 são médias e 451 são de grande porte. Realizada no mesmo período, a Sondagem Indústria da Construção ouviu 413 empresas de todo o país, das quais 141 são pequenas, 181, médias, e 91, de grande porte.

Medido pela FGV, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) passou de 106,4 para 106,5 pontos, o maior nível desde junho de 2011, quando atingiu 107,1 pontos, mantendo-se pelo quinto mês consecutivo acima da média histórica. O Índice da Situação Atual (ISA) avançou 0,3%, alcançando 106,8 pontos, nível que, segundo a FGV, é superior ao da média histórica recente. O Índice de Expectativas (IE) ficou estável em 106,1 pontos, com variação de - 0,1%. Segundo a Fundação, o resultado sugere aceleração do crescimento do setor industrial na virada de ano.

Ainda de acordo com a pesquisa, o item “nível de demanda” foi o que mais contribuiu para o aumento do ISA, com alta de 1,1% em janeiro na comparação com dezembro de 2012. O indicador atingiu 105,8 pontos, maior patamar desde julho de 2011 (107,8). Quanto ao item “produção”, componente do Índice de Expectativa, houve queda para 132,2 pontos, valor que, no entanto, permanece em patamar superior à média histórica recente (127,0). A parcela das que preveem maior produção passou de 39,4% para 40,6%. Também o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) avançou e atingiu 84,4%, o maior percentual desde fevereiro de 2011 (84,5%).

Fonte: MDIC
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