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04/01/2013
Exportação brasileira caiu 5,3% em 2012
 
Vendas externas renderam US$ 242,58 bilhões no ano passado. País acumulou superávit de US$ 19,4 bilhões, valor 34,8% menor do que o registrado em 2011.

São Paulo – As exportações brasileiras renderam US$ 242,58 bilhões em 2012, uma redução de 5,3% em relação a 2011, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (02) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). As importações somaram US$ 223,142 bilhões, uma queda de 1,4% na mesma comparação.

Com isso, o Brasil acumulou um superávit comercial de US$ 19,438 bilhões, valor 34,8% menor do que o registrado em 2011. A corrente comercial, soma das exportações e importações, ficou em US$ 465,722 bilhões, uma diminuição de 3,4% sobre o ano anterior.

O MDIC informou que ocorreu redução nas vendas externas das três categorias de produtos, semimanufaturados (8,3%), básicos (7,4%) e manufaturados (1,7%).

No primeiro grupo, houve queda principalmente nos embarques de semimanufaturados de ferro e aço, alumínio bruto, ferro fundido, açúcar bruto, celulose e óleo de soja bruto. No segundo, foi verificada diminuição das exportações de café em grão, minério de ferro, petróleo bruto e carne de frango. No último, foi registrado recuo na comercialização de laminados planos, açúcar refinado, automóveis, óxidos e hidróxidos de alumínio, suco de laranja, motores, polímeros plásticos, pneus, autopeças, veículos de carga e máquinas e aparelhos de terraplanagem.

Houve avanço, porém, nas vendas de etanol, óleos combustíveis, aviões, motores e geradores elétricos, bombas e compressores, ferro-ligas, ouro em forma semimanufaturada, couros, milho, algodão, farelo de soja, fumo, carne bovina e soja em grão.

Ocorreu queda nas exportações para todas as regiões, com exceção dos Estados Unidos, de acordo com o MDIC. Os principais países de destino dos produtos brasileiros foram a China, EUA, Argentina, Holanda e Japão.

Na outra mão, houve redução nas importações de combustíveis e lubrificantes (2,4%) e de matérias-primas e bens intermediários (2,2%), mas aumento nas compras de bens de capital (1,5%). Foi registrado avanço nas aquisições do Oriente Médio, América Latina e Caribe (exceto o Mercosul) e da União Europeia.

Os principais fornecedores do Brasil foram a China, Estados Unidos, Argentina, Alemanha e Coreia do Sul.

Fonte: ANBA
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