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14/12/2012
Dilma: “Queremos ser uma potência na área de manufatura”
 
Paris, França (12 de outubro) – A presidenta da República, Dilma Rousseff, afirmou nesta quarta-feira (12), em Paris, que o Brasil trabalha para ser mais do que um exportador de commodities. “Commodities no mundo de hoje é algo muito importante, nós seremos sempre uma potência alimentar, uma potência mineral, mas queremos também ser uma potência na área de manufatura”, afirmou Dilma.

Em discurso para empresários e investidores franceses, organizado pelo Movimento das Empresas da França (Medef), a presidenta ressaltou os investimentos que serão feitos nos próximos anos no Brasil na área de infraestrutura, especialmente em ferrovias e aeroportos, lembrou o esforço que vem sendo feito para reduzir os custos de produção e disse que essa é a saída para elevar a competitividade do país.

“A indústria e os investimentos em infraestrutura são os elementos estratégicos para que o Brasil mude seu patamar e se torne uma economia que possa dobrar a sua renda per capita num horizonte de até 20 anos”, apontou. “Estamos tendo uma grande preocupação em reduzir o custo que significa produzir no Brasil, mas não é o custo Brasil tradicional, nós queremos é competitividade", completou, ao lembrar a queda da taxa de juros para patamares internacionais e o câmbio mais favorável para os exportadores, entre outros.

Dilma observou que o governo está empenhado em “resolver os gargalos históricos” da infraestrutura nacional, que, segundo a presidente, “advém de 20 anos de políticas exclusivas de austeridade”. O objetivo, informou, é ter uma economia mais flexível, capaz de gerar inovação, ciência e tecnologia no país.

Dilma ainda lembrou a solidez da economia brasileira, assentada em reservas de US$ 378 bilhões, situação, sustentou ela, “completamente diferente” daquela em que o custo país tinha relação com a taxa de risco imposta à dívida soberana do Brasil em razão da desconfiança do investidor estrangeiro. Hoje, registrou, o país é porto-seguro para investimentos. “Atraímos US$ 66 bilhões, em 2011, e US$ 63,8 bilhões até setembro de 2012", disse.

Fonte: MDIC
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