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03/12/2012
Saudita busca parceria no setor de construção
 
Vice-presidente da Câmara de Comércio Árabe Alemã e CEO de consultoria de construção procura empresas que desejam investir no mercado saudita e também oportunidades para árabes no Brasil.
São Paulo – O CEO da Saudi Germany Company (Sageco) e primeiro vice-presidente da Câmara de Comércio Árabe Alemã, Suliman Al-Sayyari, quer promover a troca de investimentos entre empresas brasileiras e sauditas. Na sexta-feira (30) ele visitou a Câmara de Comércio Árabe Brasileira e também se reuniu com empresários do setor de construção.

"Vim ao Brasil por ocasião dos 60 anos da Câmara de Comércio Árabe Brasileia (que foram comemorados em jantar no dia 29) e decidi fazer alguns contatos para saber quais serviços posso oferecer, os negócios que podemos fazer. Há um "boom" no setor da construção civil da Arábia Saudita. Além disso, há muita sinergia que pode ser obtida em acordos entre empresas do Brasil e da Arábia Saudita. O que vemos aqui, vemos acontecendo lá. Há oportunidades", afirmou Sayyari.

Além de Jeddah e Riad, as maiores cidades sauditas, Sayyari afirmou que outros municípios do país árabe estão crescendo. "O governo está construindo mais de 500 mil imóveis para moradia e investirá mais de US$ 10 bilhões em habitação nos próximos anos não só em Riad, mas também em Dammam, Jazan e Abha e em todo o país", disse.

As oportunidades na Arábia Saudita, afirmou o representante da Câmara Árabe Alemã, não se restringem ao setor de habitação. Nos próximos anos, o governo vai investir mais de US$ 700 bilhões na construção de aeroportos, indústrias petroquímicas e irá investir no setor petrolífero. Ele disse que as oportunidades para os brasileiros não ficam restritas às empresas de construção. "Temos oportunidades para que o Brasil exporte tecnologia, produtos e serviços. Da mesma forma, acredito que os sauditas podem exportar seus produtos e serviços ao Brasil", disse.

Para Sayyari, os negócios entre os dois países podem crescer muito nos próximos anos, mas para isso é preciso que os empresários locais tenham mais informações sobre o Brasil. "Hoje os negócios entre os dois países são feitos, basicamente, da venda de commodities, mas podem crescer porque atualmente poucas pessoas no Oriente Médio têm informações sobre o Brasil, o País se promove pouco lá. Poucos sabem que o Brasil é tão grande como os Estados Unidos, então há potencial para aumentar as relações comerciais”, disse.

Fonte: ANBA
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