A declaração foi feita durante o painel “A dinâmica internacional do setor de serviços”. Ele se referia à entrada em operação do Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio (Siscoserv), sistema desenvolvido pelo MDIC e pela Receita Federal e que tem semelhanças com o Siscomex, que mede em tempo real o comércio internacional de bens e mercadorias no Brasil e permite a divulgação regular de estatísticas.
Também sobre a exportação de serviços, a diretora de Gestão e Planejamento da Apex-Brasil, Regina Silverio, disse que a instituição está investindo no mapeamento de serviços que são agregados durante as exportações. “Isso gera valor e vemos que tem um elevado potencial para ser explorado”, observou.
Para o ministro Luiz Cesar Gasser, chefe da Divisão de Negociações de Serviços do Ministério das Relações Exteriores, o Brasil tem capacidade para agir de forma mais ofensiva no comércio internacional de serviços, inclusive no sentido de atrair investidores estrangeiros. Segundo Gasser, o governo tem buscado auxiliar o setor privado através de negociações internacional e da elaboração de marcos regulatórios que permitam manter a competitividade do País. “O desafio global é colocar o setor de serviços na agenda de negociações internacionais. Este segmento ainda não está sendo bem atendido”, disse.
A diretora sênior do Fórum Econômico Mundial comemorou o fato de o Brasil ter subido 12 posições no ranking internacional de competitividade enquanto o diretor da divisão de Comércio e Serviços da Organização Mundial do Comércio (OMC), Abdel-Hamid Mamdouh ressaltou que “o setor de serviços é determinante para o crescimento de qualquer economia”.
Fonte: MDIC