Para Teixeira, “isso permite, agora, o desenvolvimento de ações com perspectivas de resultados concretos no que se refere ao aumento e à qualidade dos investimentos chineses no Brasil”, afirmou o secretário. A expectativa é que aumentem os investimentos relacionados à produção de conteúdo tecnológico e que ambos os países compartilhem conhecimentos acerca das políticas setoriais adotadas. Nesse sentido, o lado brasileiro propôs uma agenda com foco em setores de interesse recíproco, como, por exemplo, de autopeças, de energias renováveis (eólica e fotovoltaica), e de agregação de valor no complexo da soja, entre outros.
O secretário-executivo do MDIC ainda sugeriu a criação de um grupo de trabalho na subcomissão com o objetivo de desenvolver essa agenda. A parte chinesa foi favorável à proposta e o vice-ministro de Indústria e Informação Tecnológica da China, Su Bo, designou a vice-diretora-geral do Departamento de Cooperação Internacional, Zhao Yonghong, como coordenadora do grupo pelo lado chinês. Pelo lado brasileiro, foi designado o coordenador-geral de Investimentos do MDIC, Eduardo Celino.
O grupo irá trabalhar para estabelecer como as empresas desses setores nos dois países poderão acessar as oportunidades apresentadas e adquirir as informações necessárias à tomada de decisão de investimento e para a cooperação industrial e tecnológica.
Fonte: MDIC