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05/11/2012
Portos paranaenses intensificam controle de zoonoses
 
Carcaças de animais mortos estão sendo recolhidas e também estão sendo retirados ninhos de pombos para garantir mais qualidade aos produtos exportados
De janeiro a setembro, este ano, 1.626 carcaças de ratos e outras 1.705 de pombos foram recolhidas na área portuária. Esse trabalho faz parte do Plano de Controle de Zoonoses, desenvolvido pelo Núcleo Ambiental da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). Há um mês trabalhando com uma empresa licitada para este serviço, o controle da população desses animais está cada vez mais acirrado.

“As áreas portuárias reúnem condições que facilitam a proliferação dessa fauna nociva, principalmente pela concentração de alimentos e água, em decorrência da umidade. Porém, com ações ostensivas de controle desses animais e com a limpeza permanente, temos dados passos importantes para a redução dessa população”, afirma o diretor técnico da Appa, Paulinho Dalmaz.

No último trimestre, a equipe de controle de zoonoses (de julho a setembro) recolheu 309 carcaças de ratos e distribuiu mais de 400 blocos parafinados para captura desses animais na área portuária. Em todo o ano, já foram 2.772 iscas estrategicamente posicionadas para reduzir o número desses bichos.

Aves – A presença de pombos, na área portuária, também é uma ameaça às operações e à saúde humana. Porém, de julho até setembro deste ano, 323 carcaças desses animais foram recolhidas. “Recolhemos os animais que morrem naturalmente. Além disso, aplicamos métodos naturais e criamos barreiras – como a instalação de telas – que impede que os pombos façam novos ninhos na área”, explica o diretor técnico do Appa.

No trimestre, foram retirados 715 ninhos de pombos. De janeiro a setembro, foram 2.214.

Outras medidas – Além do recolhimento de ratos e pombos, o Plano de Controle de Zoonoses prevê a desinsetização e coleta de resíduos. Esse controle é uma exigência da Anvisa. “Nunca essa limpeza foi levada tão a sério quanto nos dois últimos anos. Cada vez mais estamos incorporando a cultura da limpeza na comunidade portuária, o que ajuda a reduzir a fauna sinantrópica nociva. Esse é o passaporte para que o Porto seja livre de doenças e possa garantir qualidade”, conclui Dalmaz.

Fonte: APPA.
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