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17/10/2012
Brasil e FAO firmam acordo sobre algodão
 
Projeto do Itamaraty, do Instituto Brasileiro do Algodão e da agência da ONU vai disponibilizar US$ 10 milhões para fortalecer a atividade em países em desenvolvimento.

São Paulo – O Ministério das Relações Exteriores (MRE), o Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) assinam nesta quarta-feira (17), em Roma, o projeto “Fortalecimento do Setor Algodoeiro por meio da Cooperação Sul-Sul”. O objetivo é fortalecer a atividade em países em desenvolvimento.

Segundo informações do Itamaraty, o projeto terá investimentos de US$ 10 milhões e envolve o fornecimento de profissionais, tecnologias e experiências consideradas relevantes para os países beneficiados. No começo, a iniciativa vai cobrir nações latino-americanas e o Haiti, mas, caso os recursos não sejam utilizados integralmente, ela poderá ser estendida para outras regiões. A execução ficará a cargo do escritório regional da FAO em Santiago, no Chile.

Os recursos geridos pelo IBA são originários de compensações pagas pelos Estados Unidos por ter perdido contencioso movido pelo Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra os subsídios estais aos algodoeiros norte-americanos. Os pagamentos são resultado de um acordo firmado pelos dois governos após a instituição multilateral ter autorizado o Brasil a retaliar comercialmente os EUA.

O País participa de outros programas de cooperação internacional na área do algodão, como o desenvolvido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o IBA de apoio ao setor em países africanos, no valor de US$ 20 milhões. O IBA firmou compromisso com o Itamaraty de destinar 10% do dinheiro que recebe à cooperação internacional. Há um orçamento de US$ 8 milhões só para capacitação técnica.

Fonte: ANBA
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