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17/09/2012
Exportação para árabes cai 4% no ano
 
As vendas para a região ficaram US$ 9,3 bilhões no acumulado deste ano até agosto contra US$ 9,6 bilhões nos mesmos meses de 2011. Açúcar e minério influenciaram no desempenho.
São Paulo – As vendas do Brasil para o mercado árabe recuaram 4% no acumulado deste ano até agosto, segundo informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). O País faturou US$ 9,3 bilhões com exportações para a região nos oito primeiros meses deste ano contra US$ 9,6 bilhões no mesmo período do ano passado.

"Houve queda nas exportações de açúcar em valores e volume", diz o gerente de Negócios e Mercados da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Rodrigo Solano. Ele lembra que também caíram as vendas de minério em receita. "Mas embora tenha havido diminuição nos valores exportados, houve aumento na quantidade", explica Solano.

O minério e o açúcar estão entre os principais produtos enviados pelo Brasil ao mercado árabe, juntamente com as carnes de frango e bovinas. O percentual de queda nas vendas para a região acompanhou o recuo nas exportações brasileiras para todos os destinos, que foi de 3,7% no acumulado do ano até agosto, com US$ 160,6 bilhões.

Também houve queda nas vendas para a região em agosto deste ano sobre o mesmo mês de 2011, de 22%. A receita com as exportações somou US$ 1,4 bilhão no oitavo mês de 2012 e US$ 1,8 bilhão no mesmo período de 2011. Produtos como açúcar, carnes e minérios, além de milho, óleos de soja e avião, estiveram no topo da pauta.

No acumulado do ano, o principal destino dos produtos brasileiros no mundo árabe foi Arábia Saudita, com compras de US$ 1,9 bilhão. Houve recuo nas compras, já que no mesmo período do ano passado, os sauditas gastaram US$ 2,3 bilhões com produtos do Brasil. O segundo maior destino foi Egito, que aumentou a importação para US$ 1,6 bilhão contra US$ 1,4 bilhão, e o terceiro foi Emirados Árabes Unidos, com US$ 1,5 bilhão, também crescimento.

Em agosto individualmente, o Egito foi o país árabe que mais comprou do Brasil, com US$ 377,5 milhões e aumento nas importações, e a Arábia Saudita foi o segundo, com US$ 268 milhões e queda. O terceiro foi Emirados Árabes Unidos, com US$ 219 milhões e queda. Argélia e Omã estiveram em quarto e quinto lugar, respectivamente.

Na outra mão, as importações brasileiras do mundo árabe cresceram 20% para US$ 7,7 bilhões no acumulado do ano até agosto. Os principais produtos vendidos pelos árabes para o mercado brasileiro foram petróleo, naftas para petroquímica, querosene para aviação, gás natural e fertilizantes. Em agosto, porém, as importações recuaram 62%, com US$ 338,2 milhões.

Fonte: ANBA
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