Notícias
24/07/2012
Empresas brasileiras fecham US$ 32,42 milhões em negócios durante FILDA 2012
 
As 22 empresas brasileiras que participaram da 29ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA), realizada entre os dias 17 e 22 de julho na capital angolana, fizeram 631 contatos de negócios e fecharam vendas no valor de US$ 32,42 milhões em função da participação no evento.

Organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o Pavilhão do Brasil reuniu empresas dos setores de alimentos e bebidas, casa e construção e máquinas e equipamentos que apresentaram produtos diversificados, tais como carnes, pescados, sucos de frutas, doces, chocolates, implementos e máquinas agrícolas, metais sanitários, utensílios domésticos e ônibus.

O apoio da Apex-Brasil à participação brasileira na FILDA ocorre desde 2003. Em 2012, com o objetivo de ampliar os contatos de negócios entre as empresas brasileiras e os compradores angolanos, a Agência organizou reuniões de negócios com os principais importadores do país entre os dias 17 e 20 de julho.

“Para nós, Angola é um mercado relevante que oferece diversas oportunidades, seja para exportação seja para desenvolvimento de parcerias com empresas locais. A participação na FILDA e a realização de rodadas de negócios durante o evento constituíram formas de aumentarmos a nossa exposição no país, fazermos novos contatos e ampliarmos as possibilidades de negócios”, afirma Mauricio Borges, presidente da Apex-Brasil.

"Durante a FILDA, tivemos o apoio fundamental da Apex-Brasil na organização das agendas de negócios nos escritórios das empresas angolanas. A Agência também proporcionou uma ótima estrutura em termos de estandes e serviços ao exportador. A Chocolates Garoto possui marcas que se comunicam muito bem com o consumidor angolano. Nossa linha de produtos foi reformulada, e apostamos no potencial da Feira e deste país”, comenta Ricardo Rocha, gerente de exportação da Chocolates Garoto.

"Nós entendemos que Angola e o continente africano têm uma necessidade de expansão que envolve diretamente o agronegócio. Por isso, acreditamos que podemos expandir nossos negócios neste mercado”, comenta Enrique Salazar, gerente de vendas de exportação da AGRIMEC, fabricante de máquinas agrícolas.

A FILDA reúne, desde 1983, empreendedores de países da África, da América, da Europa e da Ásia que expõem produtos e serviços e estabelecem contatos de negócios.

Oportunidades de mercado

As estatísticas de comércio com Angola são positivas: o país, cujo PIB deve crescer a uma média de 9,2% ao ano até 2014 (segundo estimativas do FMI), atualmente importa US$ 14,1 bilhões ao ano, valor que teve um crescimento médio de 12,8% ao ano entre 2005 e 2010. As exportações brasileiras para Angola passaram de US$ 521,3 milhões em 2005 para US$ 1,073 bilhão em 2011.

Estudo da Apex-Brasil sobre o país identificou boas oportunidades para as empresas brasileiras dos segmentos de alimentos e bebidas, máquinas e equipamentos e casa e construção. De acordo com o estudo, o Brasil já responde por 39% das importações angolanas de alimentos e bebidas, que chegaram a US$ 1,145 bilhão em 2010. Já no segmento de máquinas e equipamentos, Angola importou um total de US$ 785 milhões em 2010, e o Brasil respondeu por 14% deste total. Por fim, no complexo de casa e construção, o país importou US$ 223 milhões em 2010, sendo que 10% desse total foram vendidos pelo Brasil.

Relações comerciais Brasil-Angola
Em 2011, segundo dados do MDIC, o Brasil exportou US$ 1,07 bilhão para Angola, valor 13,37% mais alto do que o do ano anterior. Em 2012 (de janeiro até maio), o Brasil exportou US$ 410 milhões para Angola, valor 14,4% maior do que o do mesmo período do ano passado.

Para o continente africano, o Brasil exportou US$ 12,2 bilhões em 2011, 31,99% a mais do que no ano anterior. As exportações para Angola, em 2011, corresponderam a aproximadamente 9% do total vendido para o continente.

Fonte: Apex-Brasil
Voltar - Início