Neste comparativo, houve aumento nas exportações de produtos básicos (9,1%), com destaques para soja em grão, petróleo em bruto, milho em grão, carne de frango, café em grão, fumo em folhas, e minério de cobre. Nos manufaturados (9%), o crescimento foi impulsionado pelas vendas de óleos combustíveis, automóveis, açúcar refinado, autopeças, etanol, veículos de carga, aviões e laminados planos. Por outro lado, decresceram os embarques de semimanufaturados (-13,1%) por conta de semimanufaturados de ferro e aço, celulose, couros e peles, ouro em forma semimanufaturada, e alumínio em bruto.
As importações, no período, foram de US$ 4,182 bilhões (resultado médio diário de US$ 836,4 milhões) e houve queda de 2,5%, sobre o resultado médio aferido até a segunda semana de julho (US$ 857,7 milhões), explicada, principalmente, pela retração nos gastos com combustíveis e lubrificantes, veículos automóveis e partes, instrumentos de ótica e precisão, farmacêuticos, e cobre e obras.
Na terceira semana de julho, o saldo comercial ficou em US$ 758 milhões, com média diária de US$ 151,6 milhões, e a corrente de comércio somou US$ 9,122 bilhões, com resultado médio por dia útil de US$ 1,824 bilhão.
Mês
Nos 15 dias úteis de julho (1� a 22), as exportações foram de US$ 14,229 bilhões, com resultado médio diário de US$ 948,6 milhões. Pela média, houve redução de 10,5% em relação à média do mês de julho de 2011 (US$ 1,059 bilhão).
As vendas produtos básicos (-12,9%) caíram puxadas, principalmente, por minério de ferro, petróleo em bruto, café em grão, minério de cobre, carne de frango e algodão em bruto. Nos semimanufaturados (-9,4%), a queda ficou por conta, especialmente, de alumínio em bruto, semimanufaturados de ferro e aço, açúcar em bruto, óleo de soja em bruto e celulose. Entre os manufaturados (-7,8%), foi verificada retração nos embarques de açúcar refinado, motores para veículos, pneumáticos, tratores, calçados, polímeros plásticos, autopeças, e automóveis de passageiros.
Na comparação com o resultado diário do mês de junho deste ano (de US$ 967,7 milhões), a média diária das exportações caiu 2%. Houve redução nas vendas de básicos (-5,4%) e de manufaturados (-3,5%), enquanto cresceram as vendas de semimanufaturados (17,4%).
As aquisições no exterior, em julho, estão em US$ 12,759 bilhões (média de US$ 850,6 milhões). Houve diminuição de 6,5% na comparação com a média de julho do ano passado (US$ 910,2 milhões), com queda, principalmente, nos gastos com adubos e fertilizantes (-30,4%), siderúrgicos (-23,9%), aparelhos eletroeletrônicos (-15,2%), instrumentos de ótica e precisão (-13,8%), borracha e obras (-13,2%), farmacêuticos (-12,2%), e plásticos e obras (-7,9%).
Já sobre o resultado verificado em junho passado (US$ 927,4 bilhão), apontou-se retração de 8,3% nas compras brasileiras no exterior, especialmente, de adubos e fertilizantes (-29,8%), químicos orgânicos e inorgânicos (-23,6%), farmacêuticos (-21,5%), combustíveis e lubrificantes (-19,6%), siderúrgicos (-19,1%), instrumentos de ótica e precisão (-13,3%), e equipamentos mecânicos (-10,3%).
Com esses resultados, a balança registra saldo positivo no mês de US$ 1,470 bilhão (média diária de US$ 98 milhões). A corrente de comércio, no período, somou US$ 26,988 bilhões, com resultado médio de US$ 1,799 bilhão.
Ano
De janeiro até a terceira semana de julho, a corrente de comércio totalizou US$ 254,346 bilhões (média diária de US$ 1,816 bilhão), com redução de 0,1% sobre a média do mesmo período do ano passado (US$ 1,818 bilhão).
Nos 140 dias úteis de 2012, o superávit da balança comercial é de US$ 8,540 bilhões (média diária de US$ 61 milhões). O resultado é 47,6% menor que o verificado no mesmo período do ano passado (média diária de US$ 116,4 milhões).
No acumulado do ano, as exportações alcançaram US$ 131,443 bilhões (média diária de US$ 938,9 milhões), resultado 3% abaixo do verificado no mesmo período de 2011, que teve média diária de US$ 967,4 milhões. O acumulado anual das importações está 3,2% maior em relação ao ano passado (média diária de US$ 851,1 milhões). No ano, as compras brasileiras no mercado externo chegam a US$ 122,903 bilhões (média diária de US$ 877,9 milhões).
Fonte: MDIC