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12/07/2012
Pimentel assegura oferta de insumos para crescimento chinês
 
Pequim (12 de julho) – O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, disse nesta quarta-feira (11/7) ao vice-primeiro-ministro da China, Wang Qishan, que a oferta permanente e sustentada de alimentos e minérios para o desenvolvimento do país asiático e o investimento em tecnologia, com transferência de conhecimento para o Brasil são os dois principais pilares da parceria estratégica de longo prazo entre os dois países.

Pimentel assinalou que China e Brasil podem se beneficiar globalmente atuando em conjunto nas áreas em que um e outro têm excelência tecnológica. O ministro citou o exemplo da associação entre os dois países em aviação – a Embraer acertou, em junho, a criação de uma joint-venture com a Avic Harbin para fabricar jatos executivos no país asiático – e disse ver também boas perspectivas nas áreas de informática e telefonia e no setor automobilístico.

Segundo o ministro, chineses e brasileiros devem garantir as condições para que empresas do Brasil fabriquem e empreguem na China e empresas deste país fabriquem e empreguem no Brasil. “Temos interesse em levar empresas chinesas para o Brasil e aprender com elas. Em contrapartida, queremos a China também receba as empresas brasileiras que têm excelência tecnológica e podem contribuir para o crescimento de sua economia”, afirmou ao colega chinês.

Pimentel ouviu do vice-premier Wang Qishan que a relação bilateral está assentada em uma base ampla – quase US$ 80 bilhões em trocas comerciais em 2011 – e que há grande complementaridade e boas perspectivas para as duas economias. “Consideramos o Brasil fornecedor de longo prazo e seremos compradores de longo prazo do país nas áreas de minério de ferro e agricultura”, assegurou Qishan, ao salientar que a parceria global entre os dois países é visível em todas as áreas.

A exemplo do ministro brasileiro, Qishan observou que os dois países têm vantagens comparativas em relação a terceiros e citou a parceria estratégica na área de aviação como um exemplo de investimento em inovação. “A China está cada vez mais ligada ao Brasil. Temos mantido frequentes contatos de alto nível, o que nos permite explorar cada vez mais negócios. Esse relacionamento também se estende aos organismos multilaterais”, sublinhou, ao elogiar a atuação dos dois países nos BRICs e no G-20.

Fonte: MDIC
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