São Paulo - O preço e o aumento da produção de petróleo fez o superávit nas contas de Omã chegar a 1,469 bilhão de riais omanitas (US$ 3,8 bilhões) nos quatro primeiros meses deste ano. No mesmo período de 2011, houve déficit fiscal de 114,3 milhões de riais omanitas (US$ 296,8 milhões), de acordo com as informações divulgadas nesta quinta-feira (28) pelo Ministério da Economia de Omã e reproduzidas pelo site Emirates 24/7.
O saldo só foi possível graças ao aumento de 33% com as receitas do petróleo, principalmente com a exportação, pois os gastos governamentais cresceram aproximadamente 25% no período.
Segundo o ministério da Economia omanita, o faturamento com a commodity nos quatro meses deste ano chegou a 3,286 bilhões de riais (US$ 8,5 bilhões). No mesmo período de 2011, a receita obtida foi de 2,42 bilhões de riais (US$ 6,2 bilhões). A produção subiu de 883,1 mil barris por dia para 888,8 mil na mesma comparação.
O país foi beneficiado também pelo valor do produto. Entre janeiro e abril, o barril de petróleo foi negociado, em média, a US$ 111. No mesmo período de 2011, a média ficou em US$ 91,3. A estimativa do governo era de que a cotação não passaria de US$ 75 em 2012.
O país obteve bons resultados também na área de gás. A produção na planta do Porto de Sur dobrou nos quatro primeiros meses de 2012. A receita obtida de janeiro a abril foi de 687,1 milhões de riais (US$ 1,7 bilhão), ante 330,3 milhões de riais (US$ 974,3 milhões) no mesmo período do ano passado.
Os resultados do início do ano, porém, serão suficientes para garantir que o país encerre 2012 com superávit nas suas contas. As previsões do ministério da Economia indicam que o governo obterá uma receita de 8,8 bilhões de riais (US$ 22,8 bilhões) e gastos estimados em 10 bilhões de riais (US$ 25,9 bilhões). O déficit estimado é de 1,2 bilhão de riais (US$ 3,1 bilhões).
Em 2011, o país registrou déficit de 1,85 bilhão de riais (US$ 4,8 bilhões), resultado do aumento de gastos com salários e abertura de vagas no serviço público, uma resposta às manifestações da Primavera Árabe.
Fonte: ANBA