O evento foi organizado pela Câmara dos Deputados dentro do seminário “Desafios da indústria brasileira frente à competitividade internacional”, do qual o ministro Fernando Pimentel participou da abertura. Segundo Heloisa, mesmo depois da crise, o Brasil permanece como foco da atenção mundial não só para vender produtos, mas também como o país de oportunidades para grandes investimentos produtivos.
Ela reconhece que há diferenças setoriais muito profundas, mas, ao mesmo tempo, oportunidades concretas para o avanço da indústria. “Recebemos todos os meses investidores estrangeiros interessados em realizar e concretizar investimentos no Brasil”, destacou.
Brasil Maior
Entre os riscos à indústria nacional, a secretária da SDP citou o aumento das importações e suas consequências no mercado interno e na balança comercial, além da diminuição da participação da indústria no Produto Interno Bruto (PIB) frente ao setor de serviços. Segundo Heloisa, o governo está atento a esses riscos e preparado para dar respostas concretas.
Ela negou que as medidas de incentivo ao consumo anunciadas pelo governo, esta semana, sejam apenas emergenciais e destacou que se tratam de ações de médio e longo prazo previstas no Plano Brasil Maior, lançado em 2 de agosto do ano passado pela presidenta Dilma Rousseff. “Nossa política industrial é estruturada em bases sustentáveis de crescimento, com visões de médio e longo prazo”, afirmou.
Como um dos destaques do Brasil Maior, a secretária falou dos 19 Conselhos de Competitividade, formados por representantes do governo, do empresariado e dos trabalhadores. Apontado como espaço para a discussão de políticas de incentivo aos setores, os conselhos estão definindo como colocarão em prática as agendas estratégicas já definidas. De acordo com ela, as discussões iniciadas nos conselhos trarão resultados concretos porque o diagnóstico do governo converge com as demandas apresentadas pelos empresários e trabalhadores.
Fonte: MDIC