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24/04/2012
Expectativas de crescimento e de novos negócios marcam a abertura da Expolux
 
A 13ª edição da Expolux (Feira Internacional da Indústria de Iluminação) representa um marco para o setor. A partir de agora a exposição, que até a 12ª edição era realizada paralelamente à Feicon, passa a ter vida própria. Com a participação de 200 expositores, a expectativa é de que mais de 20 mil pessoas visitem a Expolux 2012, que será realizada de 24 a 28 de abril, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP).
O setor trabalha com índices otimistas para este ano. A Abilux (Associação Brasileira da Indústria de Iluminação) espera um aumento de 7% no faturamento do ano em relação a 2011, quando o setor faturou R$ 3,7 bilhões (em 2010 o setor faturou R$ 3,3 bilhões).
 
De acordo com Carlos Eduardo Uchôa Fagundes, presidente da Abilux, os negócios realizados a partir da Expolux devem impulsionar parte do crescimento do setor esperado para este ano. Outro fator que deve contribuir para o incremento das vendas, principalmente no varejo, é a redução do IPI (no dia 26 de março, o Governo anunciou redução no IPI de 15% para 5% para luminárias e lustres até o dia 30 de junho de 2102).
As realizações da Copa do Mundo e das Olimpíadas no País também atrairão mais negócios para o setor. “A iluminação é parte viva dos eventos esportivos. Além disso, a construção de empreendimentos de apoio como novos hotéis e vilas olímpicas trará um impacto positivo em nossa produção industrial. Esses dois eventos ajudarão a consolidar o crescimento do setor de Iluminação no Brasil para os próximos quatro anos”.
Embora otimista, Uchôa Fagundes lembra que o prazo determinado para redução do IPI de apenas três meses é insuficiente para a manutenção do crescimento das vendas ao longo do ano e é também pouco eficaz quando se trata da retomada da produção e da criação de novos postos de trabalho. “Para reverter este quadro e prosseguirmos apostando no crescimento das vendas e na criação de novos postos de trabalho é preciso que medidas como a adotada pelo Governo sejam perenes”, argumenta Uchôa Fagundes.
Estudos realizados pela Abilux apontam que a redução do IPI para o segmento não apenas viabiliza a rápida recuperação do mercado, hoje ocupado por montadoras informais, como também estimula a aquisição das luminárias pela construção civil, tornando acessível, a um número maior de consumidores a compra de produtos ou, a troca dos antigos por novos equipamentos de iluminação com eficiência que são comprovadas através de estudos, medições e certificação da qualidade assegurada por empresas especializadas.
De acordo com Uchôa Fagundes, a manutenção do IPI para luminárias e lustres em 5%, além de reduzir os preços beneficiando o consumidor final também gera maior volume de produção e vendas; combate a produção informal e importação ilegal de luminárias; amplia a arrecadação Tributaria; aumenta a competitividade estimulando à exportação; gera novos empregos; melhora a segurança dos imóveis (segurança patrimonial e qualidade de vida), pelo uso de produtos com qualidade assegurada por firmas especializadas; garante eficiência energética com redução de consumo de energia e reduz os problemas de conforto visual da população.
“Esta é uma oportunidade única para que possamos superar o desequilíbrio ocorrido na cadeia produtiva do setor que, enfraquecida, inviabilizou a indústria montadora de luminária, fazendo com que muitas empresas fechassem suas portas, outras reduzissem de tamanho, empurrando o consumidor para o uso de equipamentos de iluminação inadequados”, conclui o presidente da Abilux.
 O setor de Iluminação do Brasil em números:
N° de INDÚSTRIAS:
660
FATURAMENTO:
2010 - R$ 3,3 bilhões
2011 - R$ 3,7 bilhões
N° DE EMPREGADOS
*2010 – 37.900 empregos
*2011 – 37.500 empregos
(** incluindo a cadeia produtiva / luminárias, reatores e lâmpadas)
 IMPORTAÇÕES:
 Importações do setor incluindo: luminárias, lâmpadas e reatores
 2010: US$ 530 milhões (Valor FOB)
 2011: US$ 700 milhões (Valor FOB)
Importações:
Só de Luminárias:
2010: US$ 130 milhões (Valor FOB)
2011: US$ 170 milhões (Valor FOB)
 
Só de Lâmpadas:
2011 importações foram da ordem de 90% do que é consumido no País.
LUX EXPORT: Programa deve alavancar as exportações do setor
Uma das ações do projeto Lux Export, parceria da Abilux com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), será um projeto imagem durante a Expolux, com o objetivo de promover as marcas brasileiras em alguns mercados-alvo do projeto. Assim, foram convidados para fazer a cobertura da feira e visitar indústrias do setor jornalistas do Panamá (jornal La Prensa), do Peru (jornal Géstion) e da República Dominicana (jornal Listin Diario).
De acordo com o presidente da Abilux, a indústria brasileira de iluminação não é “exportadora por excelência”. As vendas para o mercado externo foram durante muito tempo resultado do espírito empreendedor de algumas empresas. E foi com o objetivo de fomentar mudar este cenário e fomentar as exportações dos produtos fabricados pelas associadas que a Abilux, em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), criou o Lux Export, programa de exportação que investirá aproximadamente R$ 3,7 milhões nos próximos dois anos em ações promocionais no exterior e de auxílio às empresas na formação, adequação e qualificação dos seus produtos.
Considerando os produtos de iluminação acabados, partes e alguns componentes (exceto lâmpadas), em 2011, foram exportados US$ 30,789,346.00. Em 2010 as exportações foram da ordem de US$ 26,301,243.00 e em 2009, de US$ 22,738,780.00. (fonte: Aliceweb/MDIC)
A expectativa para 2012 é de que as exportações cresçam 14,50%.
Estudos recentes realizados pela Abilux e pela Apex-Brasil em quarenta (40) diferentes mercados/países apontaram nove como os que estão entre os melhores e mais atrativos mercados para os produtos brasileiros do setor de iluminação. Dentre eles estão: Angola, Chile, Peru, Colômbia, Panamá, República Dominicana e Caribe.
O Lux Export é de fundamental importância para ampliar a participação dos produtos brasileiros no mercado externo. Através dele é possível inserir as empresas associadas em programas que visam o aumento da competitividade e a adequação às exigências de normas técnicas internacionais, expandir e consolidar a capacidade exportadora das que já exportam e ampliar a participação das pequenas e médias neste processo.
 Para atender às necessidades do mercado externo, as indústrias do setor estão apostando cada vez mais na qualificação e contratação de mão de obra qualificada e na compra de equipamentos mais modernos para aumentar a capacidade e a qualidade da produção. As demandas criadas pelo constante surgimento de novas tecnologias e por um consumidor cada vez mais exigente por produtos que unam baixo consumo de energia e design precisam ser atendidas prontamente.
Integram o programa LUX EXPORT dezessete empresas: Altena, Blumenox, Bonin, Comlux, Femarte, Guarilux, Ilumatic, Itaim, Light Group; Lustres Projeto, Madelustre, Munclair, Naville, Ornare, Parislux, Trópico e VR Lux.
NCM Descrição dos Principais Produtos Exportados:
94051091 Lustres e aparelhos elétricos de iluminação para teto ou parede, de pedra.
94051092 Lustres e aparelhos elétricos de iluminação para teto ou parede, de vidro.
94051093 Lustres e aparelhos elétricos de iluminação para teto ou parede, de metais comuns.
94051099 Lustres e aparelhos elétricos de iluminação para teto ou parede, de outros materiais.
94052000 Abajures (candeeiros) elétricos de cabeceira, de escritório e lampadários de interior.
94054010 Outros aparelhos elétricos de iluminação, de metais comuns.
94054090 Outros aparelhos elétricos de iluminação, de outros materiais.
94059100 Partes de aparelhos elétricos de iluminação, de vidro.
94059200 Partes de aparelhos elétricos de iluminação, de plástico.
94059900 Partes de aparelhos elétricos de iluminação, de outras matérias.
85041000 Reatores (balastros) para lâmpadas ou tubos de descarga.
Fonte: ABILUX 
Fonte: Apex-Brasil
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