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23/02/2012
Exportações sul mato-grossenses de industrializados crescem 20,4% em janeiro
 
Campo Grande – Depois de encerrar o ano passado com crescimento de 36,7% com relação ao ano retrasado, as exportações de produtos industrializados de Mato Grosso do Sul mantêm neste início de ano o mesmo ritmo com o mês de janeiro, com aumento de 20,4% na comparação com o mesmo período de 2011. Esses dados constam no levantamento do Radar Industrial da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (FIEMS), com base nos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Com receita de US$ 181 milhões contra os US$ 150,4 milhões obtidos em janeiro do ano passado, janeiro deste ano registra o melhor resultado já alcançado para o mês em toda a série histórica da exportação de industrializados.

Na prática, quando comparado com os resultados de igual mês, vale ressaltar que de janeiro de 2009 até agora foram registradas 27 quebras de recorde nas receitas de exportação.

Para o presidente da FIEMS, Sérgio Longen, os sucessivos aumentos da receita obtida com as vendas dos produtos industrializados ao exterior demonstram que o setor prossegue no mesmo compasso dos últimos dois anos, quando as exportações de industrializados fecharam com receita acima de US$ 2 bilhões. “Neste ano, devemos nos manter nos mesmos patamares de 2010 e 2011, ou seja, fechar 2012 também acima de US$ 2 bilhões”, previu.

Ainda de acordo com o Radar da FIEMS, quanto à participação relativa, no mês de janeiro as vendas externas de industrializados atingiram a marca de 82,7% de tudo o que foi exportado por Mato Grosso do Sul. Com relação ao volume, os produtos industrializados exportados alcançaram o equivalente a 241,1 mil de toneladas no mês passado, indicando, deste modo, uma redução de 19,6%, em volume, sobre igual mês do ano anterior, quando as vendas externas somaram 299,8 mil toneladas.

PRINCIPAIS GRUPOS - Em janeiro, os principais grupos de industrializados que apresentaram crescimento nas exportações foram os do Complexo Carne, Açúcar e Álcool, Papel e Celulose, Couros e Peles e Extrativa Mineral. No caso do Complexo Carne, a receita de exportação do grupo foi de US$ 75,5 milhões, com destaque para carnes desossadas e congeladas de bovinos, com US$ 37,9 milhões ou 50,1% da receita total, e para pedaços e miudezas comestíveis congeladas de galos/galinhas, com US$ 16,6 milhões ou 22% da receita total, tento como principais destinos Rússia, Hong Kong, Arábia Saudita e Japão.

Já o grupo Açúcar e Álcool obteve receita de US$ 47,1 milhões, com destaque para outros açúcares de cana, com US$ 38,2 milhões ou 81,1% da receita total do grupo, tendo como principal destino Bangladesh, Quênia e Índia. O grupo Papel e Celulose alcançou receita de US$ 33,9 milhões, com destaque para a pasta química de madeira semibranqueada (celulose), com US$ 33,5 milhões ou 98,7% da receita total do grupo, tendo como principal destino a China, Holanda, Itália e Turquia.

No caso do grupo Couros e Peles atingiu receita de US$ 7,99 milhões, tendo como principal produto outros couros bovinos e bubalinos não divididos e úmidos, com US$ 5,1 milhões ou 64% da receita total do grupo, outros couros bovinos e bubalinos divididos e úmidos, com US$ 1,4 milhão ou 17,8% do total, e couros bovinos inteiros e preparados, com US$ 986,8 mil ou 12,4%, apresentando como compradores a Itália e Taiwan. O grupo Extrativa Mineral teve receita de exportação de US$ 4,26 milhões, tendo como produtos principais os minérios de ferro não aglomerados e seus concentrados, com US$ 4,26 milhões ou 100% da receita total do grupo, sendo que os principais destinos são Alemanha e Paraguai.

Fonte: CNI
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