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09/02/2012
Exportação para os árabes fica estável
 
As vendas do Brasil para o mundo árabe somaram US$ 1,083 bilhão em janeiro, ante US$ 1,087 bilhão no mesmo mês de 2011. As importações mais do que dobraram.
São Paulo – As exportações do Brasil para os países árabes ficaram estáveis no primeiro mês deste ano sobre o mesmo período do ano passado, em US$ 1,083 bilhão. Em janeiro de 2011 elas estavam em US$ 1,087 bilhão. "Foi praticamente uma manutenção", afirma o CEO da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Michel Alaby.

O CEO lembra que os primeiros meses do ano, como janeiro e fevereiro, são de volume menor de vendas para a região, já que é o período em que os importadores de lá desovam os seus estoques. Segundo Alaby, o inverno no Hemisfério Norte, onde estão os países árabes, dificulta o transporte para lá e por isso os embarques são antecipados.

Segundo dados compilados pela Câmara Árabe, com base nos número do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, houve aumento de 4,97% das vendas para os países do Golfo (Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Kuwait e Omã), crescimento de 3,1% nas exportações para as nações do Levante (Iraque, Jordânia, Líbano e Síria) e queda de 7,33% para o Norte da África (Argélia, Djibuti, Egito, Comores, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Somália, Sudão e Tunísia).

O país que mais importou do Brasil, entre os árabes, foi Arábia Saudita, com US$ 224,7 milhões e queda de 3,6% nas compras sobre o mesmo mês de 2011, seguido de Egito, com US$ 202 milhões e aumento de 22%; Emirados, com US$ 193 milhões e alta de 93%; Argélia com US$ 75 milhões e recuo de 43,4%; e Marrocos, que fez compras de US$ 71,6 milhões, 13% menores do que em janeiro de 2011. Houve aumento nas vendas de açúcar, alumínio, carnes e arroz, mas queda em outros produtos como minérios, óleo de soja e milho.

Já as importações brasileiras do mundo árabe avançaram bastante, 131%, para US$ 759 milhões. O maior fornecedor foi a Arábia Saudita, com US$ 367 milhões e avanço de 73 vezes. O segundo maior fornecedor foi Argélia. Os envios do país, porém, recuaram 24%. Houve aumento nas compras de petróleo e querosene de aviação, entre outros produtos do gênero. O saldo da balança ficou favorável ao Brasil, em janeiro, em US$ 324,8 milhões, e a corrente comercial somou US$ 1,8 bilhão.
Fonte: ANBA
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