Notícias
11/01/2012
Venda externa de café foi recorde em 2011
 
Embarques do produto brasileiro somaram US$ 8,7 bilhões, um crescimento de 53,6% sobre 2010. Para os árabes as exportações chegaram a US$ 249 milhões, alta de 34%.
São Paulo – As exportações brasileiras de café bateram recorde no ano passado, segundo dados divulgados nesta terça-feira (10) pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). As vendas renderam US$ 8,7 bilhões, um aumento de 53,6% sobre 2010. Foram embarcadas 33.455.683 sacas de 60 quilos, um crescimento de 1,3% na mesma comparação, o que indica que o ganho de receitas foi impulsionado muito mais pelo avanço dos preços do que pelo acréscimo de volumes.

“Os resultados superam as expectativas iniciais de uma receita de US$ 8,4 bilhões e posicionam o café com uma participação de 3,4% sobre a pauta das exportações brasileiras e de 9,2% sobre as exportações totais do agrobusiness”, afirmou o diretor geral do Cecafé, Guilherme Braga, de acordo com nota da entidade.

As vendas externas do agronegócio somaram US$ 94,6 bilhões em 2011, segundo informações do Ministério da Agricultura divulgadas também nesta terça-feira. No total, os embarques de produtos brasileiros ao exterior renderam mais de US$ 256 bilhões no ano passado, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

O café arábica respondeu por 82% das exportações da commodity, o solúvel por 9,9%, o robusta por 8% e o torrado e moído por 0,2%, segundo o Cecafé. Em volumes, a Europa importou 52% do café brasileiro em 2011 (redução de 3%), a América do Norte, 52% (aumento de 12%), a Ásia, 18% (acréscimo de 5%), e a América do Sul, 3% (diminuição de 24%).

Os países árabes adquiriram 4% das vendas externas brasileiras de café no ano passado. Foram embarcadas 1.246.199 sacas para a região, uma redução de 2% em relação a 2010. As receitas de exportação, porém, foram de US$ 248,7 milhões, um aumento de 34% na mesma comparação.

Ainda em relação aos mercados, os Estados Unidos foram o principal país de destino. Em seguida ficaram a Alemanha, Itália e Japão.

Para Braga, o desempenho do setor em 2012 deve ser semelhante ao de 2011 em termos de volumes exportados, mas com aumento de receitas por conta de “uma tendência de firmeza” dos preços “com um viés de alta moderada”.
Fonte: ANBA
Voltar - Início