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30/09/2011
Rio de Janeiro superou em oito meses exportações totais de 2010
 
O comércio exterior fluminense cresceu 67% de janeiro a agosto deste ano, o dobro da média nacional, que foi de 32%. Nesse período, as vendas externas fluminenses somaram US$ 20,1 bilhões e já se igualaram ao montante movimentado durante todo o ano de 2010. Isso significa que as exportações do estado atingirão novos recordes até o fim do ano. Os dados são do boletim Rio Exporta, divulgado pelo Sistema Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) nesta quinta-feira, dia 29 de setembro.
O saldo comercial fluminense alcançou patamar inédito nesses oito meses com US$ 7,6 bilhões em movimentação, um crescimento quatro vezes maior do que o registrado no ano passado. Com isso, o Rio de Janeiro passou a ocupar o terceiro lugar entre os maiores contribuintes da balança comercial brasileira (era o quinto em 2010), atrás apenas de Minas Gerais e Pará, grandes exportadores de minério de ferro.
Em agosto, as exportações do Rio somaram US$ 3,1 bilhões, o dobro do mesmo mês no ano passado. A indústria do petróleo continua sendo o carro-chefe (US$ 2,1 bilhões e 70% do total), estimulada pelo aumento da cotação internacional do barril, mas três outros segmentos chamaram atenção ao atingir em agosto as maiores exportações do ano: produtos alimentares, principalmente carne bovina, que vendeu US$ 12,5 milhões; Têxtil, com tecidos de linho, que alcançou US$ 3,6 milhões, e produtos agropecuários, com movimentação de US$ 781 mil.
Quanto às importações, em agosto, a combinação de demanda local aquecida e valorização do real foi determinante para o recorde de US$ 2 bilhões, com ênfase na área Extrativa mineral (US$ 479 milhões) e em Metalúrgica (US$ 213 milhões). Também contribuíram o setor farmacêutico (US$ 131 milhões), com vacinas contra poliomielite e remédios para tratamento de câncer; perfumaria (US$ 29 milhões), com cremes de beleza, perfumes e creme dental, e artigos plásticos (US$ 12 milhões).
O saldo comercial apresentou, portanto, um resultado positivo de US$ 1,1 bilhão em agosto, revertendo o cenário de déficit registrado no mesmo mês em 2010 (US$ 344 milhões).
Os Estados Unidos continuam sendo o principal parceiro comercial do estado, tanto nas exportações (US$ 664 milhões) como nas importações (US$ 377 milhões). Para o país foram exportados principalmente petróleo e semimanufaturados de ferro e aço, e comprados equipamentos para a indústria aeronáutica e carvão.

Fonte: Confederação Nacional da Indústria - CNI
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