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06/09/2011
Exportação do Marrocos cresce 19%
 
As exportações do Marrocos renderam 99,5 bilhões de dirhans marroquinos (US$ 12,5 bilhões) nos primeiros sete meses deste ano, um aumento de 19,5% sobre o mesmo período do ano passado, de acordo com o Departamento de Câmbio do país.
Essa evolução é atribuída às vendas externas de produtos químicos, que cresceram 24%; de itens das indústrias siderúrgica, metalúrgica e elétrica (23%); e de mercadorias do setor extrativo mineral (32,9%).
Houve avança nos embarques de produtos básicos (31,6%), semimanufaturados (35,1%) e manufaturados (11,2%). As exportações de alimentos, porém, se mantiveram praticamente estáveis e as de ouro industrial caíram 16,6%, segundo o Departamento de Câmbio.
Na outra mão, as importações do país somaram 206 bilhões de dirhans (US$ 25,8 bilhões), um crescimento de 20,2% em relação aos sete primeiros meses do ano passado.
Os números foram influenciados pelas compras de produtos do setor de energia (petróleo), que avançaram 39%, químicos (22,4%) e agrícolas (58,5%). Ocorreu aumento da importação de todos os grupos de mercadorias, com exceção dos manufaturados, setor que registrou baixa.
Com isso, o Marrocos acumulou um déficit de 106,5 bilhões de dirhans (US$ 13,3 bilhões) em sua balança comercial de janeiro a julho, contra 87,9 bilhões de dirhans (US$ 11 bilhões) no mesmo período de 2010.

Com o Brasil

Para o Brasil, o país do Norte da África exportou o equivalente a US$ 577 milhões nos primeiros sete meses de 2011, um aumento de 67% em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior brasileiro. Os principais itens comercializados foram fertilizantes, produtos químicos, circuitos integrados e sardinhas.
As vendas do Brasil ao mercado marroquino, por sua vez, somaram US$ 404,5 milhões, um crescimento de 18,7% na mesma comparação. Os principais produtos embarcados foram açúcar, milho, trigo, algodão, madeira serrada e óleo de soja. A balança está deficitária em US$ 172,5 milhões para o lado brasileiro.

Fonte: Agence Maghreb Arabe Presse
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