Notícias
05/08/2011
Plano Nacional de Logística Portuária deve ampliar o comércio exterior do país, diz Fialho
 
O diretor-geral da ANTAQ, Fernando Fialho, participou, nesta quinta-feira (4), do I Seminário de Avaliação Estratégica do Setor Portuário Brasileiro – contribuições ao Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP), em Brasília. O evento se encerra no sábado (6).

A Secretaria de Portos, em parceria com o Laboratório de Transportes e Logística da Universidade Federal de Santa Catarina (LabTrans/UFSC), é o órgão responsável por elaborar o PNLP, que deverá ser concluído no primeiro semestre de 2012. O estudo prevê um planejamento portuário para 20 anos.

Fialho, que integrou a mesa de abertura do seminário, ressaltou que o PNLP deve propiciar a ampliação do comércio exterior brasileiro. “O PNLP contribuirá com os portos do país, que são um elo fundamental da logística”, afirmou o diretor-geral.

Fernando Fialho defendeu uma gestão portuária profissional. “É preciso que se administre o porto de forma profissional, eficiente e eficaz, focando nos benefícios que um setor portuário desenvolvido traz para a sociedade”, destacou.

O ministro dos Portos, Leônidas Cristino, que também participou do evento, ressaltou que o setor portuário precisa de planejamento, “por isso o PNLP é fundamental. Quando se investe em porto, não é pensando para amanhã, mas para daqui a três, quatro, cinco anos. Isso é planejamento”, afirmou Cristino.

Até sábado (6), especialistas da ANTAQ, da Secretaria de Portos, do Ministério dos Transportes, do Ministério do Planejamento e do LabTrans debaterão, durante o seminário, os pontos críticos do setor portuário brasileiro e formas para incrementar o PNLP. Para os participantes, foi entregue um diagnóstico dos portos elaborado pelo LabTrans.

Entre os pontos críticos estão: dificuldade de acesso aos portos; infraestrutura logística deficiente ou inexistente; o sistema portuário brasileiro possui apenas 43% dos portos operando em conformidade legal em relação ao meio ambiente; e na cabotagem, as cargas são tratadas como importadas, com procedimentos alfandegários complexos e morosos.

Fonte: Agência Nacional dos Transportes Aquaviários - ANTAQ
Voltar - Início