Notícias
05/07/2011
Estudo avaliou a evolução do comércio exterior chinês
 
Comunicado do Ipea n° 97, apresentado na última quinta, explicou mudanças na balança e nos parceiros comerciais
As transformações estruturais do comércio exterior chinês. Esse foi o tema do Comunicado do Ipea n° 97, lançado na tarde de quinta-feira, 30, no auditório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em Brasília. Originalmente publicado no livro Comércio Internacional – aspectos teóricos e as experiências indianas e chinesas, editado pelo Instituto, o estudo visa fazer uma análise das transformações do comércio exterior chinês desde que foram inauguradas as reformas econômicas de 1978.

O estudo mostra que, desde então, o Produto Interno Bruto da China se multiplicou por 15 vezes em termos reais, crescendo a uma taxa média de quase 10% ao ano – superando, nesse período, qualquer outro país. A chefe da Assessoria Técnica da Presidência do Ipea, Luciana Acioly, ressaltou que o comércio exterior foi o principal fator para esse crescimento, tanto pela importação quanto pela exportação. “Quando importa, alimenta o setor interno, e, quando exporta, aumenta suas reservas”, disse.

De acordo com Acioly, as profundas modificações no perfil do comércio exterior da China não tiveram impacto somente em nível interno. As mudanças também se deram em termos de parceiros comerciais e se desenvolviam à medida que aumentavam as exportações. O sucesso dessa transição se deu muito pela intervenção do Estado chinês, que promoveu uma abertura gradual e pragmática, de maneira a controlar o ritmo de liberação das importações e de promoção de exportações.

Concluindo a apresentação, Acioly destacou que um ponto fundamental para o espantoso desenvolvimento do comércio exterior naquele país está diretamente relacionado ao fato de que a política macroeconômica esteve sempre de mãos dadas com a política cambial.

Confira a íntegra do Comunicado do Ipea n° 97 - As transformações estruturais do comércio exterior chinês: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/comunicado/110630_comunicadoipea97.pdf

Fonte: Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada - IPEA
Voltar - Início