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15/06/2011
Brasil crescerá no comércio de alimentos
 
O País ganhará mais importância como fornecedor mundial de alimentos, segundo estudo do Ministério da Agricultura. A participação da soja passará a 33,2% e da carne de frango a 49%.

São Paulo – O Brasil ganhará ainda mais importância como fornecedor mundial de alimentos até 2021. É o que indica o estudo "Projeções do Agronegócio 2010/2011 - 2020/2021", divulgado nesta terça-feira (14) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O levantamento mostra que o País passará de uma participação, no comércio mundial de carne de frango, de 44% para 49% no período. Em soja em grão sairá de 31% para 33,2%; em carne bovina de 28% para 30,1%; em carne suína de 10,1% para 12%; e em milho de 10% para 12%.

De acordo com declarações do ministro da Agricultura, Wagner Rossi, o Brasil se tornará o maior fornecedor de alimentos do mundo. O ministro falou durante entrevista coletiva, conforme noticiado pela imprensa brasileira. "Somos o segundo maior produtor internacional de alimentos. Estamos nos aproximando cada dia mais dessa liderança, que atualmente é dos Estados Unidos", falou Rossi. Segundo ele, os bons preços pagos aos produtores têm feito o País bater sucessivos recordes de produção no agronegócio.

A produção brasileira deve sustentar tanto um aumento do consumo nacional de alimentos como o crescimento das exportações. As exportações de açúcar devem avançar 45,9% de 2010/2011para 2020/2021, passando de 28,4 milhões de toneladas para 41,4 milhões; as de café 24,9%, de 33,7 milhões de toneladas para 42,1 milhões; as de carne bovina devem crescer 29,4% de 1,8 milhão de toneladas para 2,3 milhões de toneladas; as de carne de frango 33,7%, de 3,9 milhões de toneladas para 5,2 milhões; e as de milho 56,5%, de 9,1 milhões de toneladas para 14,3 milhões.

"O País deve continuar a produzir alimentos para o nosso povo e outras nações do planeta. Isso mostra a importância e a força do setor agropecuário na economia brasileira", disse Rossi, segundo material divulgado pelo Mapa. O Brasil, segundo ele, é um dos poucos Países capazes de aumentar a produção sem comprometer recursos naturais.

Carnes e grãos, segundo o relatório, são os dois setores nos quais o País mais terá condições de fazer crescer a produção e a exportação. O estudo indica que a produção de soja em grão avançará 25,9%, a de milho 24%, a de carne bovina 24% e a de carne de frango 30%. O levantamento aponta que o Brasil terá safras cada vez maiores e que isso virá, mais do que de um aumento de área, de avanço na produtividade. Em grãos, o crescimento da safra deverá ser de 23%, enquanto que a área plantada avançará 9,5%.

A região de maior expansão agrícola e pecuária no País será, de acordo com o Ministério, “Matopiba”, como é chamada a área que inclui sul do Maranhão, norte de Tocantins, sul do Piauí e noroeste da Bahia. A pasta prevê aumento de produção na região de 13,3 milhões de toneladas de grãos, em 2010, para 16,6 milhões no começo da próxima década. A área deve crescer de 6,4 milhões de hectares para 7,5 milhões.

Fonte: Agência de Notícias Brasil-Árabe - ANBA
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