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10/06/2011 | |
Exportação da indústria gaúcha cresce 17,6% | |
Os embarques do Rio Grande do Sul somaram US$ 1,3 bilhão em maio. Entre os destaques estão os setores de veículos e peças e de máquinas e equipamentos. Porto Alegre - As exportações da indústria do Rio Grande do Sul atingiram US$ 1,3 bilhão em maio, uma elevação de 17,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. Mesmo prevalecendo o cenário de valorização cambial as empresas conseguiram ganhar espaço no mercado externo. Nesse caso, a retomada do crescimento das vendas para a Argentina, após a retração verificada em abril, ajudou a consolidar o cenário de alta, explicou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Paulo Tigre, destacando que o avanço de 87% dos embarques de veículos automotores e peças para o país vizinho representaram um aumento de US$ 50 milhões. Esse resultado, salientou, poderia ainda ser melhor se não existissem entraves em relação às máquinas e implementos agrícolas. Outros dois setores também merecem destaque em maio, como o aumento de 31% nas exportações de Máquinas e Equipamentos, em especial para o México e o Paraguai, e a elevação de 38% no setor de Alimentos, principalmente de óleo de soja para a Ásia e de carne de frango e suínos para a Rússia e Argentina. Por outro lado, há segmentos que ainda encontram dificuldades no cenário internacional, como é o caso de Tabaco e Móveis, com retração de 6,6% e 5,9%, respectivamente. Os principais destinos dos produtos do Rio Grande do Sul no mês de maio foram a China, com 13,8% na pauta do estado, comprando grãos, óleos de soja e celulose; e a Argentina, participando com 10,1%, recebendo tratores, colheitadeiras, automóveis de passeio e polímeros. Na terceira posição, respondendo por 6,7% dos produtos gaúchos exportados, ficaram os Estados Unidos, em que se destacaram os embarques de calçados, armas de fogo e tabaco. Como reflexo da taxa de câmbio valorizada, as importações mantiveram-se aquecidas, aumentando 50,8% sobre maio de 2010. Dois grupos de produtos de destaque foram os Combustíveis e Lubrificantes, com aumento de 124%, e os Bens Intermediários e Matérias-Primas, mais 52,5%. Fonte: Confederação Nacional da Indústria - CNI |