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08/06/2011
Exportações cearenses apresentam alta em relação a 2010
 
A indústria de transformação cearense apresentou sinais de retração de suas atividades em abril, com resultados negativos em quase todas as variáveis pesquisadas, comparativamente aos números obtidos em março. No entanto, no acumulado dos primeiros quatro meses de 2011, foram exportados pela indústria cearense US$ 289,9 milhões, valor que supera em 1,60% o montante vendido em igual período do ano passado. Foi o que revelou a pesquisa Indicadores Industriais relativa a abril, realizada pelo Instituto de Desenvolvimento Industrial (INDI), da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) .

Ainda em relação às exportações em abril, foram comercializados US$ 69,7 milhões, uma queda de 2,48% ante o mês de março. Por outro lado, em comparação a abril do ano passado, houve elevação de 3,30%. O desempenho coloca a indústria em primeiro lugar em termos de vendas externas, com 71,06%. As vendas totais apresentaram queda real de 6,77% comparadas aos números de março. A retração atingiu tanto as vendas destinadas ao mercado interno, quanto externo. Apesar disso, os setores metalúrgico (+ 12,85%), químico (+ 3,60%) e têxtil (+ 2,60%) apresentaram expansão no faturamento.

Também houve leve queda na variável pessoal total empregado, em comparação com o mês imediatamente anterior. Do mesmo modo, as horas trabalhadas registraram decréscimo de 7,15% ante o mês de março, com resultados negativos para seis dos sete setores pesquisados. A massa salarial real apresentou elevação real de 3,30% frente aos números de março. Cinco dos sete setores pesquisados contribuíram para tal resultado, com destaque para metalúrgico, vestuário e produtos alimentares.

Outro indicativo de redução das atividades industriais do Ceará foi a queda apresentada na variável utilização da capacidade instalada, que alcançou 82,53% em abril, bem abaixo dos índices obtidos em março (84,15%) e em abril do ano passado (90,75%). Mesmo assim, os setores de minerais não metálicos, metalúrgico, têxtil e de vestuário apresentaram índices de utilização de sua capacidade produtiva superiores a 90%, necessitando de investimentos para suprir futuras elevações na demanda por seus produtos. Por outro lado, os setores de calçados e químico apresentam índices inferiores a 80%.

Fonte: Confederação Nacional da Indústria - CNI
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