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17/05/2011
Empresários suecos pretendem aumentar comércio com o Brasil
 
Brasília – Uma delegação com 40 representantes de 20 empresas de vários setores e do governo suecos chegou ao Brasil nesta segunda feira, 16 de maio, para discutir oportunidades de negócios e ampliar as relações bilaterais. Pela manhã, os suecos se reuniram com o diretor executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), José Augusto Fernandes, que apresentou o cenário macroeconômico e perspectivas para a economia privada brasileira. O encontro ocorreu na sede da CNI, em Brasília.

No encontro, Fernandes detalhou os desafios enfrentados pelo setor privado diante dos gargalos econômicos no Brasil, e explicou para a comitiva as providências que estão sendo tomadas para criar um ambiente mais favorável aos negócios e aos investimentos. Segundo ele, devido ao rápido desenvolvimento, o Brasil se tornou um país com alto custo de investimento. Isso é resultado de um sistema tributário complexo, do câmbio desfavorável e da legislação trabalhista, que onera exageradamente o setor produtivo.

Por outro lado, lembrou o diretor da CNI, o Brasil se consolidou, nas últimas décadas, como uma economia democrática forte e sustentável com altíssimo potencial de crescimento. “A CNI tem trabalhado muito junto ao governo para criar uma agenda favorável aos negócios, o que tem gerado resultados”, afirmou.

A visita da comitiva sueca é interessante para o Brasil, pois pode aumentar o comércio entre os dois países. Desde 1990, a balança comercial brasileira apresenta sucessivos déficits com a Suécia. Só em 2010, o déficit foi de mais de R$ 1,3 bilhão, resultado que pode ser explicado, em parte, pelo portfólio de produtos de cada país. O café não torrado, em grão, representa 38% das vendas brasileiras para a Suécia. Enquanto isso, o Brasil compra da Suécia principalmente produtos de alto valor agregado, como componentes para automóveis e produtos químicos.

Os representantes suecos seguem nesta quarta-feira, 18 de maio, para o Chile, onde também discutirão novas parcerias e o fortalecimento das relações bilaterais.

Fonte: Confederação Nacional da Indústria - CNI
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