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16/05/2011
Argentina impõe mais condições às importações brasileiras
 
Diante da reação do o Brasil de retaliar a Argentina, ao baixar restrições à importação de carros, os problemas diplomáticos entre os dois países ganharam novas proporções. Mesmo sendo o maior prejudicado, pois quase 40% de sua produção de veículos têm como destino o mercado brasileiro, o governo vizinho endureceu o discurso e impôs novas condições para poder abrir as suas fronteiras aos
produtos fabricados em solo verde-amarelo. Segundo uma fonte do governo, a ministra da Indústria da Argentina, Débora Giorgi, exigiu que a entrada de automóveis no país volte a ser automática e que os carregamentos detidos nas alfândegas desde quinta-feira – quase 3 mil carros – sejam liberados.

Débora, que conversou por telefone com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil, Fernando Pimentel, na noite de sexta-feira, deu dois dias para ele responder ao pleito argentino para a liberação dos veículos retidos. A previsão é de que haja uma reunião no início da semana para destravar as negociações sobre os conflitos comerciais entre os dois países, os mais importantes da América do Sul e do Mercosul. O encontro deve ocorrer em Foz do Iguaçu, Paraná.

Apesar da rispidez nas relações bilaterais, Pimentel já avisou que a restrição à compra de carros é apenas o início de um amplo projeto de defesa da produção nacional e dos empregos no Brasil. Ele informou que, agora, o governo planeja novas medidas para proteger a indústria local do real valorizado, incluindo a investigação da entrada no país de produtos da China com origem creditada a terceiros países.

Fonte: Estado de Minas
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