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25/04/2011
Árabes importam mais siderúrgicos do Brasil
 
Impulsionadas pelo setor de construção, as importações de ferro e aço no mundo árabe somaram US$ 55,4 milhões entre janeiro e março. O avanço foi de 275% sobre 2010.

Isaura Daniel isaura.daniel@anba.com.br

São Paulo – Os países árabes aumentaram em 275% as suas importações de siderúrgicos do Brasil no primeiro trimestre do ano sobre o mesmo período de 2010. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, as exportações de ferro e aço para a região somaram US$ 55,4 milhões entre janeiro e março. Nos mesmos meses do ano passado, as vendas estavam em US$ 14,7 milhões. Em volume, o avanço foi ainda maior, de 22,3 mil toneladas para 90,6 mil toneladas, aumento de 306%.

De acordo com o secretário geral da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Michel Alaby, os produtos vão principalmente para o setor de construção no mundo árabe. Tanto que os dois maiores compradores do segmento, entre os árabes, são Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, países que investem em construção.

“A Arábia Saudita tem investimentos muito fortes em construções, principalmente em suas cidades industriais”, afirmou Alaby. Nos Emirados, segundo ele, também continuam os investimentos em construção.

Os principais tipos de ferro e aço vendidos pelo Brasil aos árabes foram semimanufaturados de ferro e aço, com US$ 18 milhões, barras, com US$ 17 milhões, e billets, com US$ 11,9 milhões. Também foram embarcados para a região, até março, ferroniobio, que é um tipo de liga, laminados de ferro e aço, além de fios de ferro e aço. Nos números acima não estão inclusos obras de ferro e aço, como correntes e tubos.

Os Emirados foram o maior comprador dos produtos brasileiros entre janeiro e março. No total, eles gastaram US$ 24 milhões com as importações. No mesmo período de 2010, o país árabe comprou US$ 1,5 milhão. O volume ficou em 43,4 mil toneladas contra 922 toneladas no primeiro trimestre do ano passado.

Arábia Saudita foi o segundo maior mercado, com US$ 22,5 milhões, contra US$ 12,7 milhões no começo de 2010. O volume ficou em 36,7 mil toneladas até março. Os dados incluem também ferro fundido.

Fonte: Agência de Notícias Brasil-Árabe - ANBA
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