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20/04/2011
Aumenta número de empresas brasileiras exportando para o Iraque
 
O número de empresas brasileiras ou com operações no Brasil que exportam diretamente ao Iraque está crescendo. No ano passado, 120 companhias brasileiras ou com operações no Brasil venderam seus produtos diretamente ao mercado iraquiano. Isso representa um crescimento de 35% em relação ao ano anterior; “Mais empresas compreendem que o mercado iraquiano é uma excelente opção para seus negócios”, afirma o presidente da Câmara Brasil Iraque, Jalal Chaya.

No primeiro trimestre do ano, o faturamento das empresas brasileiras com o mercado iraquiano ficou 4,5% acima do mesmo volume apurado nos três primeiros meses de 2010. De janeiro a março de 2011 as exportações brasileiras foram de US$ 216.401.883, antes US$ 207.058.157,31 do mesmo período do ano passado.

No mesmo período, as importações brasileiras do Iraque foram de US$ 155.547.451. Com isso, a balança comercial entre os dois países ficou superavitária para o Brasil em 39%.
Mais valor nas transações. Outro ponto positivo para as empresas brasileiras na relação comercial com o Iraque é a expansão de seus negócios. No ano passado, nove empresas faturaram com vendas ao mercado iraquiano entre US$ 10 milhões e US$ 50 milhões. Em 2008, o número de empresas nessa faixa era de apenas duas. “Há um claro crescimento nos valores das transações tornando os negócios com o Iraque mais rentáveis”, explica Chaya.

Os investimentos em modernização do Iraque seguem ainda a todo vapor. No setor de saúde, o governo iraquiano deve investir US$ 4 bilhões, que serão aplicados na qualificação de profissionais, aquisição de equipamentos e construção de complexos médicos integrados, com hospitais, clínicas e laboratórios. Esse segmento conta com produtos made in Brasil como mobiliário hospitalar, remédios e equipamentos para análises clínicas.

Na lista de exportáveis, 15 são os produtos que lideram a balança comercial: frango, açúcar, carne bovina, niveladores e máquinas de construção, incubadoras para bebês, café solúvel, instrumentos cirúrgicos, gomas de mascar, medicamentos terfenadina (anti alérgico), lidocaína (anestésico local), camas de hospital, calçados, bombons, caramelos e outros confeitos, aparelhos para oxigenoterapia, produtos para obturação dentária e água mineral.

Fonte: Global Online
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