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05/04/2011
Ruralistas argentinos exigem cotas às importações brasileiras
 
A Federação Agrária Argentina (FAA) solicita ao governo providências para frear a importação de carne suína brasileira. Eduardo Buzzi, o líder da FAA alertou que haverá manifestações dos ruralistas, caso não se apliquem cotas para a importação do referido produto.

Buzzi critica a posição do governo da presidente Cristina Kirchner, que inicialmente prometeu agregar valor à produção local, mas que agora não dificulta a entrada da carne brasileira, privilegiando o que chama de ‘porcoduto’.

Segundo o líder da FAA, as importações prejudicam os produtores nacionais, uma vez que há uma “invasão” de polpa suína brasileira. Os números confirmam esta posição, já que apenas nos dois primeiros meses deste ano registrou-se a entrada de 11 mil toneladas de carne de porco proveniente do Brasil pelas fronteiras da Argentina. O volume é expressivo e supera em 80% as importações do produto no mesmo período do ano passado. O Senasa (Serviço Nacional Sanitário e de Qualidade Agroalimentar), por sua vez, divulgou outros dados, que indicam o montante de 9,5 mil toneladas da carne suína importada do Brasil no primeiro semestre do ano.

O diretor da Comissão de Produtores Suínos da FAA, Ciriaco Fortuna, afirmou que, caso não haja intervenção governamental sobre a prática comercial brasileira, as possibilidades dos pequenos e médios produtores argentinos estarão suprimidas.

Fonte: Redação Econet
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