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17/03/2011
Regiões Sudeste, Norte e Centro-Oeste tiveram saldo positivo na balança comercial de fevereiro
 
As informações sobre a balança comercial das regiões do país, das Unidades da Federação e dos 1.938 municípios que efetuaram operações de comércio exterior em fevereiro de 2011 (20 dias úteis) já estão disponíveis na página eletrônica do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Entre as regiões, tiveram superávits a Sudeste (US$ 1,074 bilhão), a Norte (US$ 261 milhões) e a Centro Oeste (US$ 162 milhões), enquanto que as regiões Sul e Nordeste registraram déficits, de US$ 499 milhões e US$ 85 milhões, respectivamente.

Em valores absolutos, a Região Sudeste foi a que mais exportou, US$ 10,080 bilhões, com alta de 42,33% na comparação pela média diária sobre as vendas de fevereiro de 2010 e com participação de 60,24% sobre o total mensal vendido pelo país (US$ 16,732 bilhões).

As exportações da Região Norte foram as que mais cresceram no comparativo entre a média diária do mês de fevereiro de 2011 e o de 2010, com expansão de 82,83%. O Norte exportou US$ 1,326 bilhão, o que representou 7,93% das vendas do país no período.

A Região Sul vendeu US$ 2,815 bilhões, com expansão de 34,45% sobre fevereiro do ano passado e participação de 16,83% nas exportações brasileiras. Os embarques da Região Nordeste (US$ 1,236 bilhão) corresponderam a 7,39% do total exportado pelo país e representaram aumento de 5,44% na comparação com fevereiro do ano passado. Na Região Centro-Oeste, houve crescimento de 7,86% nas vendas ao mercado externo, que somaram US$ 978 milhões e significaram participação de 5,85% nas exportações brasileiras.

Quanto às importações, a Região Sudeste foi a que registrou a maior expansão em comparação fevereiro de 2010 (40,23%), com compras no valor de US$ 9,006 bilhões. Em seguida, aparece a Região Sul, com aumento de 34,78%, e aquisições no valor de US$ 3,314 bilhões.

Já o Norte comprou US$ 1,065 bilhão, com aumento de 29,13% em relação a fevereiro de 2010. No Centro-Oeste (US$ 815 milhões), o crescimento foi de 16,46%. A Região Nordeste teve alta de 14,44% nas importações e somou US$ 1,322 bilhões em compras.

Estados

Em relação aos estados, São Paulo (US$ 4,116 bilhões) foi o que mais exportou em fevereiro de 2011, acompanhado por Minas Gerais (US$ 2,687 bilhões) e Rio de Janeiro (US$ 2,101 bilhão). Em seguida, aparecem Espírito Santo (US$ 1,174 bilhão) e Rio Grande do Sul (US$ 1,166 bilhão). Na comparação com fevereiro de 2010, a maioria dos estados brasileiros teve variação positiva, com exceção de Alagoas (-14,19%), Maranhão (-32,05%), Mato Grosso (-7,42%), Paraíba (-24,70%) e Rio Grande do Norte (-28,32%), Rondônia (-20,09%), Roraima (-61,04%) e Tocantins (-13,77%).

Nas importações, São Paulo (US$ 5,740 bilhões) foi o estado que mais fez compras no estrangeiro no mês, seguido de Rio de Janeiro (US$ 1,656 bilhão), Paraná (US$ 1,175 bilhão), Rio Grande do Sul (US$ 1,083 bilhão) e Santa Catarina (US$ 1,056 bilhão) Os estados que apresentaram variação negativa para as importações no comparativo com fevereiro do ano passado foram Bahia (-25,48%), Distrito Federal (-67,62%), Piauí (-69,93%) e Tocantins (-57,21%).

Quanto ao saldo da balança comercial por estado, os maiores superávits foram registrados por Minas Gerais (US$ 1,861 bilhão), Pará (US$ 1,099 bilhão), Rio de Janeiro (US$ 444 milhões), Mato Grosso (US$ 416 milhões) e Espírito Santo (US$ 391 milhões). Os estados mais deficitários foram São Paulo (US$ 1,624 bilhões), Amazonas (US$ 866 milhões), Santa Catarina (US$ 434 milhões), Pernambuco (US$ 302 milhões) e Paraná (US$ 147 milhões).

Municípios

Em fevereiro de 2010, os municípios que mais exportaram foram: Angra dos Reis (RJ) - US$ 1,891 bilhão; Parauapebas (PA) - US$ 1,530 milhões; Itabira (MG) - US$ 884 milhões; Rio de Janeiro (RJ) - US$ 833 milhões; e Vitória (ES) - US$ 794 milhões.

Na lista dos municípios que mais importaram no mês, estão: São Paulo (SP) - US$ 2,339 bilhões; Manaus (AM) - US$ 1,806 bilhão; Rio de Janeiro (RJ) - US$ 1,155 bilhão; Itajaí (SC) - US$ 926 milhões; e Vitória (ES) - US$ 881 milhões.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC
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