O PNLP tem por objetivo a confecção de 12 planos diretores, contemplando 15 portos – Santarém e Vila do Conde (PA), Itaqui (MA), Mucuripe e Pecém (CE), Suape (PE), Salvador e Aratu (BA), Vitória (ES), Rio de Janeiro e Itaguaí (RJ), Santos (SP), Paranaguá (PR), Itajaí (SC) e Rio Grande (RS).
O cronograma do PNLP prevê para agora, no final de março, a conclusão do diagnóstico dos portos e, em março de 2012, a entrega do planejamento portuário para os próximos 20 anos. O PNLP é dividido em seis áreas temáticas – operações portuárias, economia e finanças, meio ambiente, logística e hinterlândia, infraestrutura e gestão.
O assessor técnico da SEP apresentou alguns resultados da expansão da capacidade de movimentação nos principais portos. Considerando-se os terminais existentes e em projeto, a capacidade máxima de movimentação de contêineres do Porto de Santos sai de 3,140 milhões de TEUs em 2009 para 8,110 milhões de TEUs, em 2014, e salta para 10,810 milhões de TEUs em 2019.
A movimentação de carga conteinerizada no porto santista deve atingir 11,110 milhões de TEUs em 2024, volume mais do que suficiente para atender a demanda prevista para o período, que é de 9 milhões de TEUs/ano.
Para o Porto do Rio de Janeiro, a proposta é transformá-lo num hub port nas rotas norte-sul, com um aumento de 580% na sua capacidade de movimentação de contêineres e de 52% na movimentação de veículos.
Para o Porto de Itaqui, em São Luís, a expectativa é ampliar a movimentação em 2029 para aproximadamente 250 milhões de toneladas. Atualmente, o porto maranhense movimenta em torno de 100 milhões de toneladas, notadamente minério de ferro.
Quanto ao Porto de Santos, a expectativa é dobrar a movimentação até 2029, atingindo um volume de carga movimentada na casa de 180 milhões de toneladas.
Fonte: Agência Nacional de Transportes Aquaviários - ANTAQ