De acordo com o secretário estadual de Projetos Estratégicos (SEPE) e vice-presidente da FIEPA, Sidney Rosa, além de negociar diretamente com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), uma das realizadoras do evento, o governo deverá buscar apoio junto aos oito estados da Amazônia Legal, que compõem a Ação Pró-Amazônia para que juntos possam levar o Encontro Brasil-Alemanha para Belém em benefício da região amazônica. Além do Pará, São Paulo e Salvador demonstram interesse em sediar o evento.
A Alemanha é o terceiro maior consumidor de produtos paraenses, ultrapassando os Estados Unidos. No ano passado as exportações cresceram 121%, em comparação a 2009 e registraram 818 milhões de dólares. Além das vendas para o país europeu, o Pará também expandiu em 68% as importações de produtos alemãos. Este cenário, de acordo com análise do gerente do Centro Internacional de Negócios (CIN/FIEPA), Raul Tavares, tem possibilidades de evoluir ainda mais.
“Já existe uma relação bastante estreita com a Alemanha, que é um importante parceiro comercial do Pará. Nossa produção mineral, por exemplo, é muito exportada para aquele país, com possibilidades de expansão”, disse ele, acrescentando que produtos florestais, carne bovina e frutas regionais têm grande potencial. No entanto, afirma Tavares, para diversificar a pauta de exportação é preciso mostrar aos alemães que a indústria paraense é comprometida com a sustentabilidade e preservação da floresta.
Neste ano o Encontro Brasil-Alemanha, em sua 29ª edição, ocorrerá em setembro no Rio de Janeiro. O evento, que tem como realizadores a CNI e sua congênere alemã Bundesverband der Deutchen Industries (BDI) é promovido alternadamente no Brasil e na Alemanha. Em 2010 foi realizado em Munique e durante três dias reuniu 500 empresas dos dois países, 780 participantes e registrou 220 encontros “match-making” para novos contatos empresariais.
Fonte: Confederação Nacional da Indústria