Em receita, houve crescimento de 35% em relação ao primeiro mês de 2010 e de 92% em relação a janeiro de 2009, mas ainda assim representa uma queda de 23% ante janeiro de 2008, quando os embarques de couros e peles contabilizaram US$ 183,49 milhões.
O cálculo é do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), com base no balanço da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior.
O perfil da exportação brasileira em receita foi da ordem de 76% dos produtos acabados, os de maior valor agregado, e 67% em volume de couros acabados e crust. Os principais compradores do produto brasileiro foram a China e Hong Kong, seguidos pela Itália e Estados Unidos, informa o relatório do CICB.
Segundo o relatório da entidade, os preços médios dos couros exportados em janeiro ficaram um pouco acima da média de 2010, recuperaram-se em relação a 2009, mas encontram-se, ainda, abaixo da média de 2008.
Principais destinos do couro nacional
Em janeiro, os principais mercados do couro brasileiro foram a China e Hong Kong, com US$ 49,52 milhões (35,1% de participação e crescimento de 52% no acumulado); Itália, com US$ 27,92 milhões (19,8% de participação); Estados Unidos, com US$ 19,61 milhões (14% de participação e aumento de 88%); e Coréia do Sul, com US$ 6,58 milhões (4,7% de participação e salto de 185%).
No primeiro mês de 2011, México (US$ 4,26 milhões, aumento de 55%), Taiwan (US$ 3,22 milhões, elevação de 87%), Noruega (US$ 2,98 milhões, 395%) e Holanda (US$ 2,6 milhões, 57%) foram outros importantes destinos das exportações brasileiras. Entre outros países que aumentaram as aquisições do couro nacional destacam-se a Indonésia (US$ 2,08 milhões), República Tcheca (US$ 1,97 milhão), Portugal (US$ 1,82 milhão) e Hungria (US$ 1,52 milhão).
Ranking dos estados exportadores em janeiro de 2011
O balanço das vendas externas de couros dos estados brasileiros no primeiro mês do ano ante o mesmo período de 2010 destaca a liderança de São Paulo como maior exportador nacional (US$ 33,4 milhões, participação de 23,7% e aumento de 14%), seguido pelo Rio Grande do Sul (US$ 33,11 milhões, 23,5% e 43%), Paraná (US$ 18,34 milhões, 13% e 66%) e Ceará (US$ 13,6 milhões, 9,6% e 34%).
Os demais estados são Minas Gerais (US$ 8,17 milhões, 5,8% de participação e salto de 227%), Bahia (US$ 7,26 milhões, 5,2%), Goiás (US$ 6,41 milhões, 4,5% e 28%), Mato Grosso (US$ 6 milhões, 4,3%), Mato Grosso do Sul (US$ 5,74 milhões), Maranhão (US$ 3,34 milhões) e Pará (US$ 3 milhões).
Fonte: Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos - APEX