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25/08/2020
Balança comercial registra superávit de US$ 1,309 bilhão na terceira semana de agosto
 
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,309 bilhão e corrente de comércio de US$ 7,355 bilhões, na terceira semana de agosto de 2020 - com cinco dias úteis -, como resultado de exportações no valor de US$ 4,332 bilhões e importações de US$ 3,023 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (24/8), pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
 
No ano, as exportações totalizam US$ 134,008 bilhões e as importações, US$ 99,096 bilhões, com saldo positivo de US$ 34,911 bilhões e corrente de comércio de US$ 233,104 bilhões.
 
Confira os dados completos da balança comercial
 
Análise do mês
 
Nas exportações, comparadas a média diária até a terceira semana de agosto de 2020 (US$ 874,39 milhões) com a de agosto de 2019 (US$ 894,07 milhões), houve queda de -2,2%, em razão da diminuição nas vendas na Indústria Extrativa (-17,8%) e de produtos da Indústria de Transformação (-4,3%). Por outro lado, houve aumento nas vendas em Agropecuária (+25,0%).
 
A queda nas exportações foi puxada, principalmente, pela diminuição nas vendas dos seguintes produtos da indústria extrativista: Minério de ferro e seus concentrados (-15,1%); Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( -22,3%); Minérios de cobre e seus concentrados (-27,1%); Pedra, areia e cascalho (-42,3%) e Fertilizantes brutos, exceto adubos (-70,2%). Já em relação aos produtos da Indústria de Transformação, a queda nas exportações foi puxada, principalmente, por motores e máquinas não elétricos, e suas partes, exceto motores de pistão e geradores (-75,0%); Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-81,2%); Veículos automóveis de passageiros (-47,2%); Celulose (-22,7%) e Alumina (óxido de alumínio), exceto corindo artificial (-48,9%).
 
Nas importações, a média diária até a terceira semana de agosto de 2020 (US$ 545,99 milhões) ficou -22,9% abaixo da média de agosto do ano passado (US$ 707,72 milhões). Nesse comparativo, caíram os gastos, principalmente, com produtos da Indústria de Transformação (-21,8%) e com a Indústria Extrativa (-51,3%). Já em relação à agropecuária houve aumento de gastos (2,1%).
 
A queda das importações foi puxada, principalmente, pela diminuição dos gastos com os seguintes produtos da Indústria de Transformação: Instalações e equipamentos de engenharia civil e construtores, e suas partes (-92,3%); Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (-45,8%); Partes e acessórios dos veículos automotivos (-55,6%); Veículos automóveis de passageiros (-62,7%) e Adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (-18,6%). Já em relação à Indústria Extrativista, a queda das importações se deve pela diminuição dos gastos com os seguintes produtos: Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-64,9%); Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-44,5%); Gás natural, liquefeito ou não (-34,4%); Minérios de cobre e seus concentrados (-100,0%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-59,8%).
 
Fonte: Ministério da Economia
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