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10/11/2010
Brasil e EUA discutem oportunidades de serviços em construção civil e engenharia
 
Os governos brasileiro e americano participaram de uma videoconferência em oportunidades de serviços em construção civil, engenharia e arquitetura, na tarde desta terça-feira (9/11), na embaixada dos Estados Unidos. O encontro está inserido no contexto da cooperação estabelecida entre o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e o Departamento de Comércio americano (DoC).
Estiveram presentes membros de outros órgãos de governo e da iniciativa privada de ambos os países. O diretor do Departamento de Políticas de Comércio e Serviços (Decos) da Secretária de Comércio e Serviços do MDIC, Mauricio do Val, e o representante americano do Escritório de Serviços Industriais do DoC, Eugene Alford, foram os mediadores da videoconferência.
Para Mauricio do Val, os brasileiros têm demonstrando interesse em desenvolver ações conjuntas com os EUA. “Membros de governo dos dois países já construíram um plano de trabalho com o objetivo de incrementar o interesse de investir dos brasileiros e americanos e apresentar as oportunidades de negócios existentes na área de serviço. Esse encontro é mais um espaço para se debater essa pauta”, destacou.
Do outro lado, Eugene Alford disse que os americanos estão animados com o desenvolvimento do setor de serviço brasileiro e também com o fato de o Brasil sediar dois grandes eventos esportivos mundiais nos próximos anos. “Esperamos usar a discussão de hoje para estabelecer um frutífero diálogo internacional”, acrescentou.
Apresentações
A videoconferência foi dividida em dois momentos. No primeiro, foi apresentado um plano de trabalho em oportunidade de negócios no Brasil e EUA. Nessa ocasião, o coordenador-executivo do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), da Casa Civil da Presidência da República, Maurício Muniz Barreto de Carvalho, apresentou os projetos do PAC, da Copa do Mundo de 2014, das Olimpíadas de 2016 e do trem de alta velocidade.
Muniz ainda destacou alguns investimentos em rodovias e ferrovias, geração de energia elétrica e transmissão, moradia, saneamento básico e trem de alta velocidade cujos processos de participação são abertos ao capital internacional. Pelo governo americano, houve a apresentação do diretor de Pesquisa, Estratégia e Desenvolvimento de Negócios do Instituto Americano de Arquitetura, James Chu.
Em um segundo momento, ocorreu a discussão sobre questões referentes ao exercício profissional para os serviços de engenharia e arquitetura nos dois países. O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) e a contraparte dos Estados Unidos apresentaram o marco normativo brasileiro e o dos Estados Unidos, respectivamente.
Fonte: MDIC
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