O secretário-geral da Presidência argentina, Oscar Parrilli, disse que a Tecnópolis poderá funcionar em Avellaneda, Mar del Plata, Vicente López, Córdoba, Rosario ou San Juan. Esta última foi a sede, no começo de agosto deste ano, de uma reunião de cúpula do Mercosul. O ministro de Ciência e Tecnologia, Lino Barañao, disse que o governo argentino ficou decepcionado com a negativa do prefeito Maurício Macri. Ele também afirmou que a interrupção do trânsito no local onde a Tecnópolis seria realizada, conhecido como Costanera Sul, não traria inconvenientes significativos à população de Buenos Aires.
A responsável pelo setor de Ciência e Tecnologia da embaixada brasileira na Argentina, Ana Paula Kobe, disse à Agência Brasil que a feira provavelmente será realizada até maio de 2011 e o Brasil continua no projeto. Empresas como a Petrobras, a Vale Soluções em Energia, a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apresentarão suas contribuições na Tecnópolis, mas ainda é preciso aguardar as novas definições sobre o formato da mostra, o novo lugar e a data em que será realizada. Segundo Ana Paula, a embaixada e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) auxiliarão as empresas nacionais na contratação de técnicos locais para a montagem do pavilhão brasileiro na Tecnópolis.
Ana Paula Kobe também disse à Agência Brasil que a embaixada está organizando, ainda para este ano, um encontro entre técnicos brasileiros e argentinos sobre fundos setoriais dirigidos especificamente ao financiamento de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica. Esse tipo de financiamento foi lançado recentemente na Argentina para as áreas de biotecnologia, nanotecnologia e tecnologia da informação e comunicação.
Fonte: Agência Brasil