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09/12/2016
Ministros do Brasil e da Argentina definem 2018 como meta para fechar acordo Mercosul – UE
 

O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, recebeu hoje (08.11) comitiva oficial da Argentina, liderada pela ministra das Relações Exteriores e Culto, Susana Malcorra, para discutir as relações comerciais entre os países e também o Mercosul. Os ministros definiram o ano de 2018 como meta para concluir os termos de um acordo de livre comércio entre o bloco e a União Europeia.

Outro consenso é estabelecer uma agenda de trabalho para o ano de 2017, de forma que o tema avance entre os países vizinhos. No próximo ano, o Mercosul terá Argentina e Brasil, seguidos, na presidência do bloco. Dessa forma, a proposta é que os países tenham uma programação alinhada a objetivos comuns.

“O acordo com a União Europeia é uma prioridade em comércio exterior para o Brasil. Devemos buscar consenso interno para quando formos à Comissão Europeia”, defendeu ministro Marcos Pereira. “Trabalhando mais em conjunto, montando uma equipe mais coordenada, teremos muito mais chance de ter êxito”, avaliou Susana.

Em maio deste ano, Mercosul e União Europeia trocaram ofertas de bens, serviços, investimentos e compras governamentais. A última reunião negociadora ocorreu em outubro, em Bruxelas, e teve como objetivo principal atualizar a discussão geral sobre interesses das partes. A próxima rodada está prevista para março de 2017, em Buenos Aires.

Além da UE, devem entrar na pauta do Mercosul, ao longo do ano, acordos com Índia, países do EFTA e Canadá, conforme discutido na reunião desta quinta-feira. A ministra argentina defendeu, ainda, que sejam adotadas medidas para reduzir a burocracia entre os países do Mercosul.

Um dos passos importantes para aumentar a eficiência nas relações bilaterais foi dado este ano. O ministro Marcos Pereira assinou, junto com o ministro da Produção da Argentina, Francisco Cabrera, Declaração Conjunta entre as pastas para a criação do Certificado de Origem Digital (COD). O mecanismo permite aceitação de assinaturas eletrônicas entre governos, com objetivo de facilitar a vida das empresas brasileiras e paraguaias no intercâmbio bilateral, com redução de custos e prazos para emissão de certificados de origem.

Fonte: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

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