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03/10/2016
Brasil reforça parceria estratégica com Japão
 

Consolidar a parceria estratégica entre Brasil e Japão e aumentar o comércio bilateral e os investimentos estão entre as prioridades da agenda do governo brasileiro nesta semana em Tóquio.

O secretário-executivo do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Fernando Furlan, coordenará, nesta quinta-feira (06), reunião do Comitê Conjunto para a Promoção do Comércio, Investimentos e Cooperação Industrial com representantes do Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão (METI).

Em Tóquio, Furlan também participará, nesta terça-feira (04), da 19ª Reunião Conjunta do Comitê de Cooperação Econômica Brasil-Japão. O encontro é organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e por sua congênere no Japão, a Keidanren.

“O Japão é um dos principais parceiros estratégicos do Brasil, principalmente em temas relacionados à indústria e à inovação. Nesse sentido, é de extrema importância o diálogo entre o MDIC e o Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão, bem como a aproximação dos empresários brasileiros e japoneses, na reunião organizada pela CNI e Keidanren. O Brasil vive um novo momento político propício a esses encontros e a essa aproximação entre os dois países”, afirmou Furlan.

“Neste momento, o Brasil precisa abrir mercados para suas exportações, acessar tecnologia via importação e atrair capital para impulsionar o mercado interno, sobretudo com investimento em infraestrutura. O Japão oferece oportunidades nessas três áreas”, disse o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade.

Intercâmbio comercial

De janeiro a agosto deste ano, as exportações brasileiras para o Japão cresceram 2,6% em relação a igual período do ano anterior, passando de US$ 2,9 bilhões para US$ 3 bilhões. A participação do país subiu de 2,3% para 2,5%, posicionando-o como o 6° destino das exportações brasileiras no acumulado do ano.

Já as importações brasileiras do Japão atingiram US$ 2,3 bilhões de janeiro a agosto de 2016, implicando decréscimo de 31,9% sobre o valor de igual intervalo do ano anterior, que totalizou US$3,4 bilhões. A participação do Japão caiu de 2,9% para 2,6%. O país foi o 8° fornecedor estrangeiro ao Brasil no acumulado do ano.

A pauta das exportações brasileiras ao Japão é dividida da seguinte forma: 63,1% de produtos básicos, 20,8% de semimanufaturados e 16% de manufaturados. No acumulado do ano, o desempenho das três principais categorias foi o seguinte: aumento de 5,7% em produtos básicos; queda de 21,4% em semimanufaturados; e aumento de 21% em manufaturados.

Fonte: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

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