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17/02/2016
Brasil terá dois mil novos exportadores em 2016, diz ministro na CNI
 
Armando Monteiro Neto participou da 1ª reunião de diretoria da Confederação Nacional da Indústria de 2016. Ministro avalia que a desvalorização do real compensa desvantagens competitivas

Os empresários brasileiros têm que se mobilizar para promover as reformas que o país precisa. Essa foi a mensagem do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, para mais de 20 presidentes de federações estaduais de indústria e do Distrito Federal, durante a 1ªreunião de diretoria da Confederação Nacional da Indústria (CNI) de 2016. “Estamos desafiados a construir as novas bases de um novo ciclo de desenvolvimento”, afirmou Monteiro Neto.

Enquanto as reformas não ocorrem, o ministro avalia que o setor privado deve aproveitar a janela de oportunidades que o real desvalorizado oferece para exportar. Segundo ele, o câmbio compensa as desvantagens competitivas com logística e tributação e repõe, mesmo que temporariamente, a competitividade que o Brasil perdeu. Monteiro Neto lembrou que, em 2015, o país registrou 1,1 mil novos exportadores. Para este ano, a previsão é que duas mil novas empresas passem a exportar.

TARIFA ZERO - O ministro disse ainda que o Brasil tem sido mais pró-ativo na área de acordos comerciais. No próximo domingo (20), Monteiro Neto vai ao México para fechar os termos do acordo que aumentará o número de produtos com tarifa zero ou próxima de zero de 500 para 6 mil. Ele garantiu também que o mesmo acordo será fechado com o Peru até o fim de 2017 e, com a Colômbia, até o fim de 2018.

Em sintonia com as demandas da indústria, o ministro afirmou que o Brasil deve incluir nos acordos comerciais capítulos que tratam de compras governamentais e serviços, e que inclusive, deveria negociar esses novos temas dentro do Mercosul. Sobre um acordo com os Estados Unidos, que também é um pedido do setor privado, Monteiro Neto explicou que, no momento, o foco com a economia americana é tratar de convergência regulatória. “A tarifa americana é baixa, gira em torno de 3%, o problema são os padrões técnicos”, ressaltou.

“Sempre concordamos com o diagnóstico e com os rumos que o país tem que tomar”, completou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, a Monteiro Neto.

Fonte: Agência CNI de Notícias
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