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29/01/2016 | |
China assegura ao FMI que não tem intenção de desvalorizar moeda | |
O governo chinês não tem qualquer intenção de desvalorizar a sua moeda, o yuan, para incentivar as exportações, nem tem planos de iniciar uma guerra de divisas, assegurou o primeiro-ministro, Li Keqiang, à diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde. Eles conversaram nessa quinta-feira (28), por telefone, a pedido do FMI, pouco depois de o organismo apelar ao país para que melhore a comunicação com o mercado sobre as suas políticas econômicas, informam os meios de comunicação chineses. Li reiterou que “não há qualquer base” para uma contínua desvalorização do yuan e negou que a redução do valor da moeda seja um mecanismo para impulsionar as debilitadas exportações chinesas. O valor do yuan é fortemente controlado pelas autoridades, que diariamente estabelecem um câmbio de referência e permitem que flutue até um máximo de 2% em relação ao preço médio. Alguns analistas interpretam a desvalorização do yuan como uma tentativa da China de estimular a economia, em desaceleração, enquanto o governo argumenta que é apenas uma medida para equiparar a sua moeda ao dólar. Li assegurou a Largarde que a China vai aumentar a comunicação com o mercado para manter “um tipo de câmbio do yuan estável e em um nível razoável e justo”. O primeiro-ministro também pediu à diretora-gerente do FMI que confie na economia chinesa, apesar da sua desaceleração, e enumerou as melhorias alcançadas, como o “emprego quase total”. “Somos capazes de manter um crescimento sustentável e estável”, afirmou Li, uma semana depois de ter sido divulgado que o Produto Interno Bruto da China cresceu 6,9% em 2015, o ritmo mais baixo em 25 anos. Fonte: Agência Brasil |