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11/09/2015 | |
Brasil e Paraguai reafirmam interesse na troca de ofertas com a União Europeia | |
Assunção (10 de setembro) - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, disse hoje que Brasil e Paraguai reafirmaram o interesse em iniciar a troca de ofertas com a União Europeia até o final do ano. “É um tema muito importante para Brasil e Paraguai. Estou seguro que esse processo de acordo com a União Europeia significará uma grande ampliação de oportunidades”, afirmou Monteiro. O ministro, que lidera uma missão comercial com representantes de 80 empresas brasileiras, iniciou a agenda com um encontro com o presidente do Paraguai, Horacio Cartes. Monteiro destacou o interesse comum de Brasil e Paraguai em fortalecer a integração produtiva. Em seguida, Monteiro participou do Seminário Empresarial Brasil – Paraguai, organizado pela Apex-Brasil, pela agência de fomento às exportações e investimentos do Paraguai (Rediex) e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). “A visita vai produzir resultados concretos para Brasil e Paraguai, que vão consolidar os laços econômicos e buscar uma convergência de interesses entre os setores produtivos”. O vice-presidente da CNI, Olavo Machado Junior, reafirmou o compromisso da indústria brasileira com o Mercosul. “A internacionalização das empresas traz aumento da competitividade e é parte fundamental da integração produtiva”. Monteiro também reiterou a necessidade de estabelecer um acordo automotivo entre Brasil e Paraguai. “O Brasil tem muito interesse no mercado paraguaio e podemos encontrar um ponto de equilíbrio”, disse. O ministro da Indústria e Comércio (MIC) paraguaio, Gustavo Leite, disse compartir a visão de Monteiro sobre a integração produtiva entre os dois países. “O Paraguai hoje é uma plataforma muito competitiva. O Brasil tem um desenvolvimento industrial elevado e há processos nesta cadeia que podem trazer mais benefícios caso sejam feitos no Paraguai. O Brasil não perderia nenhum emprego, o Paraguai ganharia tecnologia e a cadeia produtiva seria mais virtuosa por gerar menos custos e mais competitividade”, afirmou Leite. FONTE: MDIC |