A senadora informou que o banco, que terá sede em Xangai, na China, e capital inicial de US$50 bilhões, começará a funcionar já no ano que vem. Ela ressaltou que a instituição irá financiar projetos de infraestrutura e de desenvolvimento sustentável não apenas nos países do Brics como de outras nações emergentes.
Vanessa Grazziotin lembrou que muitos não acreditavam que a ideia do banco do Brics sairia do papel, mas os fatos mostraram o contrário. Além do banco, também foi assinado o tratado do arranjo de contingente de reserva, que contará com US$ 100 bilhões.
Vanessa Grazziotin citou o presidente da Rússia, Vladmir Putin, o qual afirmou que a medida permitirá aos países do bloco reagir a movimentos dos mercados financeiros de maneira ágil e aplicada. O Brasil contribuirá com US$ 18 bilhões para esse fundo de reservas; a contribuição maior será da China: US$ 41 bilhões.
- Os pessimistas não só acreditavam que isso não pudesse vingar, mas torceram muito para que isso não acontecesse. Por outro lado, os povos do mundo inteiro estão aplaudindo e saudando a consolidação desse novo bloco, Brics, e a criação desse novo banco que deverá ajudar os países, sobretudo aqueles que mais precisam - disse a senadora.
Vanessa Grazziotin também manifestou preocupação com a queda de 30% registrada pelas bolsas de valores da China nas últimas três semanas. Devido a importância da economia chinesa, a tensão criada por essa queda tem impacto no mundo inteiro, disse a senadora, inclusive no Brasil, que tem nos chineses seus maiores parceiros comerciais.
Fonte: Agência Senado