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30/03/2015
Projeto capacita empresas para exportar
 
Desenvolvido pelo Sebrae em Santa Catarina, Programa Exporta SC prepara pequenas e médias empresas do estado para atuar no mercado externo.

São Paulo - Um projeto desenvolvido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de Santa Catarina está preparando 50 empresas do estado para começar a exportar. O Programa Exporta SC foi criado no ano passado para ajudar as pequenas empresas a se internacionalizar. As selecionadas irão se instalar em uma incubadora em Fort Lauderdale, nos Estados Unidos, e lá começar a executar seus planos de exportação.
 
O projeto foi lançado em março e as empresas começaram a ser selecionadas em julho. Mais de 400 companhias participaram da primeira etapa de seleção. Ao fim do processo, 50 foram eleitas para integrar o projeto. Dessas, 12 empresas são de setor de alimentos, 11 de metal mecânico, oito de software, sete de moda, quatro de tecnologia, três de moda e acessórios, duas de móveis e decoração, duas de revestimentos e uma de cosméticos. Uma das selecionadas é a Fornos Jung, empresa de Blumenau, no interior do estado.

Esta é a primeira edição do Exporta SC e nela o foco das exportações é o mercado dos Estados Unidos.  As escolhidas não são experientes no mercado externo. 

“Não eram internacionalizadas ou tinham uma atuação muito tímida fora do País. Escolhemos os Estados Unidos porque é um mercado que compra de tudo e porque é também o mercado mais exigente que há. O objetivo final é que as empresas exportem. E queremos aproveitar que Santa Catarina é uma grife, tem empresas de qualidade e sérias”, afirmou o coordenador do projeto, Douglas Luís Três. Ainda de acordo com Douglas, os Estados Unidos são um polo de distribuição de produtos, serviços e pessoas e, a partir dali é possível acessar outros mercados. Os Estados Unidos são também o principal mercado comprador de Santa Catarina.

Neste programa, as empresas estão recebendo assessoria, treinamento, assistência jurídica, fiscal, logística, administrativa e de marketing. A partir de março serão realizadas quatro missões para os Estados Unidos para um curso sobre vendas. Nos primeiros anos, as companhias poderão ficar em um local alugado por uma incubadora contratada pelo Sebrae-SC para atuar nos Estados Unidos. Mesmo quando já estiverem instaladas, as companhias receberão assistência do Sebrae-SC.

“Esperamos que em até três anos essas companhias já aluguem seus próprios espaços. Estamos lá para prestar assistência neste projeto, mas é preciso que caminhem por si”, afirmou. Ainda de acordo com Douglas, cada companhia terá que atender as demandas norte-americanas em seu campo de atuação. Uma empresa de alimentos, por exemplo, está sujeita à obtenção de registros que uma companhia de moda não precisa. O tempo necessário para que cada uma atue irá variar conforme o estágio do projeto de internacionalização das empresas.
 
Fonte: ANBA
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