Notícias
26/09/2014
Investimento estrangeiro direto mais do que duplica em 4 anos e passa de US$ 17.1 bi para US$ 42 bilhões
 
Números mostram que País tem batido recordes seguidos na entrada de dólares, tendo ficado entre 5 principais destinos do investimento global em 2013, segundo a ONU

O mercado brasileiro é hoje um dos mais atraentes do mundo para investimentos no setor produtivo da economia. É o que revelam os dados do Banco Central relativos ao Investimento Estrangeiro Direto (IED) Os números mostram que o País tem batido recordes seguidos na entrada de dólares, tendo ficado entre os cinco principais destinos  do investimento global em 2013, conforme o Relatório de Investimento Mundial 2014 da Unctad, divulgado em junho passado.

Em 1995, o Investimento Estrangeiro Direto era de US$ 2.375,9 bilhões e passou a US$ 26.444,8 bilhões em 2007, pouco antes de estourar a crise econômica mundial. Mesmo assim, a entrada de dólares continuou crescendo. O valor mais do que duplicou em quatro anos, passando de US$ 17.152, 8 bilhões em 2010 para US$ 42.001,4 bilhões em 2014.

Nos últimos seis meses, enquanto a confiança do empresário brasileiro recuava, não ocorreu uma deteriorização expressiva em nenhuma das variáveis centrais ligadas diretamente à lucratividade das empresas e à renda das famílias. Os salários, o volume de crédito e as vendas no comércio continuaram crescendo, mesmo que a um ritmo menor que o do ano passado.

A taxa de câmbio tem oscilado dentro do cenário esperado e os custos tributários foram reduzidos em muitos setores. As taxas de juros, apesar das altas recentes, são historicamente as mais baixas do País, bem como as taxas de desemprego.Tudo indica, portanto, que a percepção dos agentes econômicos do País está negativamente distorcida e que as oportunidades da economia brasileira estão sendo melhor aproveitadas pelos agentes externos.

País não é fechado

A intensa movimentação de investimentos estrangeiros na economia brasileira milita contra o argumento frequentemente apontado para justifica uma suposta falta de apetite dos agentes econômicos, de que o Brasil seria uma economia demasiadamente fechada em si mesma.

Se considerarmos que o grau de abertura econômica é obtido por meio da relação entre a corrente de comércio e o Produto Interno Bruto (PIB), verificamos que o Brasil tem ampliado significativamente seu grau de abertura comercial. Em 2013, o comércio exterior brasileiro foi de US$ 482 bilhões, o que representou 21,5% do PIB, melhor resultado em cinco anos e um avanço de 4,4 pontos percentuais em relação a 2009, de acordo com dados da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).

Enquanto isso, segundo dados da Organização Mundial do Comércio (OMC), o volume de barreiras comerciais em 2013 aumentou 30% em relação a 2012, passando de 307 para 407, o que sinaliza um fechamento comercial no comércio internacional.

Fonte: http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2014/09/investimento-estrangeiro-direto-mais-do-que-duplica-em-4-anos-e-passa-de-us-17-1-bi-para-us-42-bilhoes
Voltar - Início